quinta-feira, 19 setembro 2024
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Yearly Archives: 2014

mar - ceu -= barcelona
Mar i Cel no Teatro Victória em Barcelona

Mar e céu são elementos que unem Salvador e Barcelona através desse imenso oceano Atlântico. Essas duas cidades vivem, à distância, um amor declarado uma pela outra. Isso é uma realidade que se pode sentir no ar, basta passear um pouco por Barcelona para perceber na sua “latinidade europeizada”, a verdade do que eu digo: Nas suas misturas, nas suas cores, na gastronomia e na sua gente. Foi por conta de todos esses fatores que escolhemos para inaugurar esse espaço no site do nosso amado amigo Uran Rodrigues, falar sobre “Mar i Cel”, o musical de maior sucesso já produzido aqui na Catalunya, da companhia teatral Dagoll Dagom.

A partir outubro, Barcelona acolhe, no Teatro Victória, a terceira temporada dessa obra maestra, escrita pelo dramaturgo catalão Àngel Guimerá, e dirigida por  Joan Lluís Bozzo. Para quem não conhece a cidade, o teatro está na Avenida Paral·lel, bem perto do Centro Histórico, numa área onde se concentram as principais casas de espetáculo da cidade. Teatro Victória, Sala Apolo, El Molino, Sala Barts, são apenas alguns dos nomes das míticas casas de eventos de Barcelona.

O espetáculo é um luxo só com uma produção grandiosa: Conta com uma equipe de mais de 50 pessoas, tem cenas filmadas, atmosferas criadas em 3D, retroprojeções de apoio e um sistema de áudio “surrond” na sala toda. Todo esse aparato é para recriar um céu e um mar em todas as possibilidades horárias, fazendo com que a experiência do espectador seja muito mais intensa. Também tem uma combinação de elementos hidráulicos, eletrônicos e mecânicos para poder movimentar um imenso barco, de mais de quase 10 mil quilos, no meio do palco.

O enredo da peça aborda os conflitos entre duas religiões que tem como pano de fundo uma linda história de amor impossível entre uma jovem católica (Blanca) e um pirata árabe (Saïd). Uma encenação cheia de paralelismo com o nosso mundo atual. O musical é baseado na pirataria do Mar Mediterrâneo ocorrida no século XVII e na expulsão de 300 mil árabes do reino da Espanha, decretada por Felipe II em 1609. Tudo muito emocionante e inesquecível.

Ah, e antes que eu me esqueça: quando sair do teatro não deixe de passar pelo Restaurante Tickets, que tem as melhores “tapas” de Barcelona, mas sobre isso eu falo outro dia…

Muito Axé!!

Manhattan - manhattan Bridge
Vista da Manhattan Bridge

O outono é uma das estações do ano mais bacana para visitar Nova Iorque. A cidade tem uma temperatura super agradável, um convite para sair de casa sem hora para voltar. No meu caso, sair do hotel. Foi isso que fiz: Fui de Manhattan ao Brooklyn e utilizei vários meios de transportes – metrô, carro, skate e, sobretudo, meus inseparáveis patins. Minha intenção foi fazer um roteiro para enxergar a conhecer a cidade por uma ótica diferente.

Nino - Uran Rodrigues  - patins - nova iorque
Com Washington Pereira Junior[Nino]
Aproveitar a cidade de NYC de patins torna-se ainda mais empolgante quando passamos a observar toda a suntuosidade arquitetônica partindo do clássico aos mega edifícios. A patinação te permite olhar o seu redor com mais clareza. Com apoio do meu amigo Nino [Washington Pereira Junior], passamos por lugares interessantes da cidade. Vamos nessa?

Rumo ao Brooklyn

Saímos do Fashion District, mais especificamente do Windham New York Hotel na 34 St at Ave  em meio a loucura do trânsito de Manhattan . Descendo pela ciclovia na 9av em direção ao South/Downtown Manhattan.

Passamos pelo Chelsea, Meetpacking, depois cortamos o bairro do West Village pela Bleecker st até o Soho passando pelo China Town até o Canal st. Ainda do Chinatown avistamos a entrada da Manhattan Bridget . Pelo acesso de pedestre, podendo ainda circular patinadores, skatistas e ciclistas.

 

 

A qualidade do asfalto em algumas ruas é questionável, alguns lugares com buracos que exigem atenção, pois as avenidas são sempre movimentadas, principalmente durante o dia.Na Manhattan Bridge o percurso de 2089 metros que à pé seria uma eternidade, de patins torna-se uma diversão. O visual do  East River impressiona por sua imensidão.

A Manhattan Bridge é uma ponte pênsil  que conecta o Lower Manhattan com o Brooklyn. Foi a última das três pontes pênseis construídas através do East River inferior, seguindo o Brooklyn e Williamsburg.A ponte foi aberta ao tráfego 1909 e foi desenhada por Leon Moisseiff é considerada um dos marcos da cidade.

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Do outro lado da ponte, já estamos no Brooklyn. Passando pelo Clinton Hill, bairro que impressiona pelo astral de época. As mulheres nas ruas com suas roupas típicas como se estivéssemos entrando em um filme de época.

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De Williansburg voltamos à Manhattan pela Williamsburg Bridge com 2227 metros. Essa oferece mais adrenalina que a de Manhattan . A sensação na descida é indescritível.

 

Yo Indígena, la conquista de uno mismo
Miguel Fernandez Acosta
Quem estiver por Madri eu tenho uma dica cultural imperdível. Está em cartaz na Nave 73, às sextas-feiras, o espetáculo teatral  “Yo Indígena, la conquista de uno mismo” que apresenta uma fascinante história de amor, ambição, desejo e loucura, vivida em meio à conquista das Américas. É  uma visão contemporânea contada através da perspectiva indígena e dos seus conquistadores.
A ideia desta montagem é do ator espanhol Santi Senso, que  a partir de suas viagens à América latina, em um impulso visceral, se viu na situação de que ninguém pode julgar o que se passou no passado, mostrando assim que todos somos indígenas e ser mestiço é mais uma raça. Santi buscou inspiração, ainda, na vida do conquistador Hérnan Cortéz. Na obra “Yo Indigena”, todos seres são poderosos, são conquistadores e se deixam conquistar.
Foto MIguel Fernandez Acosta
Foto Moi Fernandez Acosta/Divulgação
Não se trata de uma obra convencional, senão em um ato íntimo, um formato que se transformou no estilo e identidade do ator Santi Senso.  “O espetáculo não é ensaiado, portanto nem os atores sabem exatamente o que passará no palco, tudo é uma surpresa, assim como a própria vida real, tudo de maneira orgânica, a dramaturgia esta viva e o espectador ali, participante, assim que se vai armando a obra, tudo isso sem ser uma improvisação.”, conta o ator. O espetáculo conta ainda com os atores Miguel Flor de Lima e Cari Rosa Varona.

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O jornalista, escritor e pesquisador carioca da MPB Rodrigo Faour, depois de visitar a Grécia, Croácia e Marrocos, dentre outros países, está de passagem aqui por Madri e contou-me o motivo de suas férias: Acaba de entregar para a Editora Record os originais da biografia de Ângela Maria, uma das artistas mais importantes e de trajetória mais rica e longeva da história música brasileira.
rodrigo faour - marcelo mendonca
Rodrigo Faour com Marcelo Mendonca

Em conversa na noite madrilenha a caminho de um bar no bairro de Chueca, no dia seguinte da estreia de Priscilla La Reina del Desierto – El Musical, Faour em meio a confissão diz “Não sou muito de musicais da Broadway, mas Priscila faz parte da  minha história” e me revelou que, tudo indica, passado o carnaval 2015 será lançado o seu livro em que conta como Ângela sobreviveu à miséria em sua infância, à exploração de diversos maridos, às críticas por gravar uma repertório popular e revela pelo menos uma dezena de intervenções cirúrgicas da cantora.

Outra grande alegria de Faour foi receber a notícia de que o DVD do show Infernynho com Marília Bessy e Ney Matogrosso, que ele dirigiu e roteirizou, foi indicado ao Grammy Latino como melhor álbum pop rock. Essas são algumas das façanhas de Rodrigo Faour, mas a trajetória deste virtuoso estudioso da música já é longa. Ele é responsável pela produção de aproximadamente 500 álbuns de artistas consagrados da música.

Além disso, tem cinco livros publicados, dentre os quais “Bastidores” (a biografia de Cauby Peixoto) e a “História Sexual da MPB”, em que realizou um estudo pioneiro unindo música e comportamento. Suas obras renderam assuntos para um programa de rádio e outro de televisão. Seu livro mais recente, a biografia “Dolores Duran – A noite e as canções de uma mulher fascinante”, reconta a trajetória de uma das vozes mais inesquecíveis da música popular brasileira de todos os tempos.

É o Tchan

Grupo retoma seus ensaios de Verão no Clube Espanhol

Sucesso nos anos 90 e considerado um dos ensaios mais empolgantes da Bahia, o grupo É o Tchan, retorna com seus ensaios e já tem data definida para início de uma nova temporada para os amantes de um bom pagode com boas coreografias.

Os ensaios, irão acontecer semanalmente no mês de outubro a partir do dia 12, no Clube Espanhol, Bairro Ondina em Salvador. No repertório, canções que fizeram sucesso de 1995 a 2000 como: “Dança do Põe Põe”, “Dança da Cordinha”, “Melô Tchan” e o atual sucesso que pegou carona no bordão “Sabe de Nada Inocente”, nova música de trabalho da banda.

Sobe o comando de Beto Jamaica e Cumpadre Washington e as belas dançarinas Joyce Matos e Elisangela Pereira, os ensaios proporcionará encontros do grupo, com artistas locais e de repercussão nacional. O show de abertura ficará por conta do sertanejo de Danniel Vieira, que garante embalar o público com um repertório programado especialmente para a ocasião. Os portões abrirão às 17h.

Serviço: Ensaios do É o Tchan
Onde
Local: Clube Espanhol (Barra)
Data: 12 de outubro (domingo)
Horário: A partir das 16hs
Vendas Ticketmix, lojas Acqua e no local
 Valor: R$ 40,00 (feminino) / R$ 60,00 (masculino)

Ao misturar materiais rústicos com elementos mais sofisticados, lançando mão do conceito high-low, a designer Vânia Brandão criou a coleção “Papiros de Cimento“, que vem causando entre os fashionistas mais antenados.
Bags, shopping bags, clutches, carteiras e bolsas masculinas que têm como matéria prima sacos de cimento, com acabamentos impecáveis em couro e peças de metais. O despojado e o requintado, numa afirmação de que a moda é cada vez uma manifestação de identidades pessoais.

Formada em Artes Plásticas pela UFBA, Vânia Brandão é adepta do Upcycling, como é conhecido o processo de transformar materiais descartáveis em produtos de maior valor, uso e qualidade.

“A inspiração para a criar a coleção “Papiros de Cimento” chegou até a mim nas construções que frequento como designer de interiores e paisagista. Em meio ao material de construção nas obras, os sacos de cimento amontoados sempre me chamaram a atenção pelas cores e pela textura. Levei um saco vazio pra casa e a partir daí comecei uma pesquisa para desenvolver uma forma de aproveitamento. Depois de lavar, secar e amassar, desenvolvi uma técnica especial de impermeabilização que resultou na matéria prima das bolsas”

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Criatividade é o que não falta para a confecção de cada acessório. São peças únicas, feitas de forma artesanal, com detalhes personalizados. As bolsas já se transformaram em valioso objeto de desejo.
Sofisticada, cool e irreverente, a coleção “Papiros de Cimento” entrou na onda eco-friendly ao transformar o que seria considerado lixo, em artigo de luxo.

Os cantores Cauby Peixoto e Ângela Maria celebram a parceria com a turnê do álbum “Reencontro“, que chega a Salvador nos próximos dias 09 e 10 no Teatro Castro Alves.
Em turnê pelo Brasil, o show apresenta músicas do novo trabalho, além de sucessos como “Vida da Bailarina“, “Bastidores“, “Babalú” e “Conceição“.
O repertório conta ainda com “Como é grande meu amor por você” (Roberto e Erasmo Carlos), “Apelo” (Vinicius de Moraes/Baden Powell), “Alguém como tu” (Jair Amorim/José Maria de Abreu), “Somos iguais” (Jair Amorim/Evaldo Gouveia), “Dez Anos” (Rafael Hernandez/Versão: Lourival Faissal) e “O mundo é um moinho” (Cartola).
Os cantores são acompanhados por um quinteto de piano, baixo, violão, bateria e sopros, sob direção de Thiago Marques Luiz.
SERVIÇO:
Cauby Peixoto e Ângela Maria
Datas: 09 e 10 de outubro
Local: Sala principal do Teatro Castro Alves
Horário: 21h
Informações: (71) 2626-5071
Filas A à W – R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia)
Filas X à Z8 – R$160,00 (inteira) / R$80,00 (meia)
Filas Z9 à Z11 – R$ 140,00 (inteira) / R$70,00 (meia)

A badalada turnê de lançamento do CD “Eterna Alegria” faz rasante em Salvador no próximo dia 18 no Bahia Café Hall na 2ª edição do projeto “Samba em grande Estilo“.
O álbum traz 15 sambas inéditos e uma faixa bônus que ganhou as ruas “Amor Surreal“.
São muitos os destaques do disco como “Magia do Palco“, gravada em homenagem a Emilio Santiago,”Êh, Êh” com uma inédita parceria entre Djavan e Zeca Pagodinho e a inusitada “Pontos Finais“, especialmente composta para Alcione por Ana Carolina, Chiara Chivelo e Dudu Falcão.
Mas, é claro que no show da Marrom não podem faltar os clássicos do seu repertório que a alçaram ao status de maior sambista do Brasil.
O Bahia Café Hall possui o serviço de Estacionamento Vip, uma solução alternativa para quem deseja estacionar o veículo com total conforto e segurança. Localizado na Faculdade Ruy Barbosa, após o supermercado Extra (Av. Paralela), há uma distância de 800m do Bahia Café Hall, o estacionamento VIP possui 04 andares de garagem coberta, elevador e um serviço gratuito de transfer.
SERVIÇO:
Eterna AlegriaAlcione
Data: 18 de outubro
Local: Bahia Café Hall
Abertura dos portões: 21h
Valor: 1º lote – R$55,00 Pista (meia) – R$80,00 (área vip) – R$120 (camarote)
Mesas e Lounges – (vendas no Bahia Café Hall).
Estacionamento VIP: R$25,00
Informações. 3371-0664

 Espetáculo Auto do Boi da Cara Preta - Foto José Lopes Santana Divulgação 02 

No próximo final de semana, dias 11 e 12 de outubro (sábado e domingo), o Teatro Castro Alves e a praça do Campo Grande terão atrações para toda a criançada. Atrações de graça e com preços populares. Pra quem prefere teatro a opção é o “Auto do Boi da Cara Preta”, da Cia. Boi da Cara Preta, que será apresentado gratuitamente, às 16h, na praça do Campo Grande. Em seguida, às 18h, a pedida é música quando os pequenos vão poder conferir um concerto especial e inédito, que reunirá músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e da Orquestra Castro Alves (OCA – Neojibá), na Sala Principal do TCA, com ingressos à R$ 20 e R$ 10.

Sabedoria, sabor e saúde, ingredientes que fazem a diferença no cardápio do restaurante Paraíso Tropical do chef Beto Pimentel, um baiano que teve sua primeira roça aos sete anos de idade e hoje, aos 81, colhe os frutos de sua intimidade com a terra. Aliás, sobre tempo de vida, o mais badalado chef nascido na Bahia filosofa “O homem tem a idade que sente, não a que aparenta. O importante é você viver com qualidade, com a consciência tranquila de que faz sua contribuição para melhorar o planeta”.

Camarão Tropical
Foto: Eber Paz

A fama do chef baiano vai além dos domínios do forno e fogão. Sua história em defesa da terra e da sustentabilidade está presente no seu dia a dia, “Nada acentua mais na vida da gente a presença de Deus que a natureza. Todo mundo sabe que gastronomia tem que ser elaborada para os sentidos, mas ela tem que flutuar num delírio chamado sabor. Quando a gastronomia vem permeada pela sustentabilidade ela se torna uma cozinha consciente, criativa, saudável e inteligente. Se você olhar com a atenção para a natureza vai nela encontrar centenas de opções para se alimentar de forma mais saudável”.
O nome do seu restaurante “Paraíso Tropical” teve origem no imenso pomar que mantém no quintal de sua casa no bairro do Cabula, em Salvador. Alí, sob o verde da copa das árvores está um verdadeiro festival de cores e sabores de frutas e legumes. Centenas de espécies, algumas desconhecidas e selvagens, todas plantadas pelo agrônomo Beto Pimentel, formado pela Universidade de Piracicaba, em São Paulo. Uma prova de que a melhor conexão entre a natureza e a cultura está na comida.
Biribiri, araticum, ingá, licuri, cagaita, pupunha, pindoba, sapoti, mangaba, bacuri, estão entre as frutas que brotam das centenas de pés plantados por ele.

Sucos
Foto: Eber Paz

Do pomar, saem os ingredientes usados nos coloridos pratos que compõe o cardápio do restaurante, que ostenta o orgulhoso título de ser o único no Brasil premiado pela famosa escola de culinária francesa Le Cordon Bleu. “Aqui é tudo orgânico, natural, feito de forma artesanal, respeitando as características de cada alimento” garante o chef. Até o dendê, indispensável na famosa moqueca, típica da culinária regional da Bahia, sai da plantação particular. “O azeite de dendê quando exposto à altas temperaturas chega a 30% de acidez, um veneno para a saúde. Nessas condições o dendê aumenta a taxa de triglicérides. Para substituir o dendê industrial sem descaracterizar o prato tive que buscar soluções. Eu espremo o fruto do dendezeiro. Não vai nem no fogo. Em minhas receitas não entra água de torneira com cloro, já que posso usar a água de coco. O alimento além de gostoso, tem que nutrir e ser saudável, fresco e natural”, diz Beto enquanto caminha entre as inúmeras árvores no quintal.

O chef sabe o nome de cada espécie que brota no chão fértil de 60 mil metros quadrados.”Este fruto que acabou de cair maduro chama-se Cupuaci. Ele tem um cheiro que lembra a goiaba araça misturada com o cupuaçu”, explica. Dono de uma criatividade surpreendente na elaboração de seus pratos, Beto Pimentel, ao fazer a promoção da sustentabilidade por meio da comida, sabe que a cozinha consciente é uma mistura de magia, alquimia e ciência. O que o estimula ainda mais a fazer uma culinária simples, artesanal e sofisticada.
Pedimos a ele que destacasse algumas de suas criações:


Grelhado Tropical: “Sem falsa modéstia esse prato é a minha obra prima. São frutos do mar e frutas (caju, goiaba, jaca, manga, coco verde, maçã, pera, kiwi, abacaxi, jambo, araça mirim e banana da terra). Todas grelhadas com o mel da graviola e do caju. Foi o prato que mais demorei para criar e o mais difícil de fazer. É servido em uma pedra de granito”.

Moqueca do Beto : “É a minha moqueca preferida, por isso foi batizada com o meu nome. É uma combinação de crustáceos que eu adoro: camarão, siri mole e siri catado, com água de coco verde, tangerina, limão, bibi-biri, calda de cacau e mel de graviola”.

Mas, no Paraíso Tropical a atração não se resume à excelência do menu, a presença do chef Beto Pimentel é um prato cheio. Com fôlego de menino, ele circula pelo salão sempre a distribuir simpatia com suas histórias cheias de humor prontas para serem degustadas como uma dose de sabedoria. “Eu sou assim mesmo desde a hora que acordo. Sei o valor e a força que tem a alegria. O mundo poderia ser mais feliz se as pessoas tivessem consciência de que a vida é muito rápida. A raça humana tem que aprender que não vale oferecer a ninguém o cálice amargo da arrogância”.


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