quinta-feira, 19 setembro 2024
Bombar

Yearly Archives: 2020

Celebrando 40 anos de carreira, Sarajane dá início aos seus ensaios de verão no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho. Os encontros acontecem a partir das 11h dos dias 19 de janeiro, 09 de fevereiro e 08 de março (domingos).

Para abrir a temporada de Verão, Sarajane recebe Aila Menezes, Alexandre Peixe, Del Feliz e Márcia Castro. A abertura fica por conta da banda Allê Carvalho, do grupo de dança GDance e do DJ Nello.

No dia 09 de fevereiro, ela divide o palco com Lila Brasileiro (Samba Maria) com abertura da banda Rock’In Rumba e da peça A Vingança do Padre (direção de Adson). Por fim, no dia 08 de março, celebrando o Dia da Mulher, a cantora carioca Paola Vegas abre o show para Sarajane, que recebe Mametto, a banda Didá e Patricia (Ex-Timbalada). Outros convidados ainda serão anunciados.

Em paralelo, Sara lança nacionalmente seu EP Liquidificação, que chega a todas as plataformas digitais no dia 16 de janeiro. O álbum conta com diversas participações especiais, entre elas, Ivete Sangalo na música que dá nome ao EP; Carlinhos Brown em Axé Music e Claudia Leitte, que, ao lado de Sara, revisita A Roda, seu maior sucesso. O disco conta ainda com Margareth Menezes, Durval Lelys, Kart Love e Maestro Spok (SpokFrevo Orquestra).

Para celebrar o lançamento do EP e também já anunciar novidades para o Carnaval 2020, no qual se celebra 35 anos da axé music, ritmo que Sarajane é precursora ao lado de nomes como Luiz Caldas, a cantora receberá convidados e imprensa em evento no restaurante Cais do Porto (Hotel Mercure) no dia 15 de janeiro, a partir das 16h.

Durante o coffee break, serão exibidos depoimentos dos músicos que participaram do EP, além de clipes gravados para cada canção.

Mais informações no Instagram @oficialsarajane

Dona do Melhor Café da cidade, de acordo com a última edição local da VEJA Comer & Beber, a Coffeetown Salvador vai muito além da tradicional bebida e começa 2020 promovendo outros brindes. De 8 a 18 de janeiro, a cafeteria bistrô oferecerá todos os drinks de sua carta em dobro!

Além de clássicos como Mimosa (espumante Freixenet e suco de laranja) e Aperol Spritz (Aperol, espumante Freixenet, água com gás e laranja navel), a cafeteria bistrô traz opções inusitadas para todos os gostos. O Aperol Gaarden, por exemplo, desconstrói o clássico, com uma dose da cerveja Hoegaarden. A cerveja também chama atenção no B&T Saint (Gin Beefeater, infusão de cerveja Saint Catherine, uva e gelo – foto abaixo), que aposta na mistura com um rótulo artesanal brasileiro com adição de uva bordô na receita.

Já o Don Jameson (Licor Don Luiz, uísque Jameson, espresso curto e sumo de laranja – foto acima) reforça o DNA da casa, que nunca dispensa um toque de café num momento especial. Enquanto isso, o Lillet Vive (Lillet Blanc, tônica, pepino, morango e hortelã) é a pedida perfeita para os dias mais quentes, com um resultado super refrescante. São mais de 15 receitas testadas e aprovadas pelos clientes, com preços que variam de R$ 22 a R$ 28.

Neste sábado, 11 de janeiro, a festa Blessed vem com assinatura especial e um som característico deve fazer sucesso na pista de dança da SAN Boate: o do leque! O tradicional selo do Grupo San Sebastian traz a Salvador a turnê Bate Leque, da cantora Lorena Simpson. O show leva o nome da música dos DJs Tommy Love e Breno Barreto, que também estão confirmados na noite especial. A música, que conta com a voz da cantora manauara, referência vocal no cenário eletrônico nacional, colocou Tommy Love lado a lado com Anitta, com o mesmo recorde de 5 música no Top 30 Gay Brasil. Os DJs residentes Mirtys Spencer e Ober completam o line up.

No dia anterior, na sexta-feira, 10 de janeiro, a festa Atura ou Surta abre o fim de semana da SAN Boate, a partir das 23h. Reunindo um público eclético, em torno dos melhores hits para se cantar, os DJs Benesses, Guga, Raoni, Tia Carol, Mary Jane e Aimée comandam o agito. Vai rolar muito Pop, Funk e Axé na noite, que terá tequila dobrada. Os ingressos para as duas festas estão à venda no SYMPLA.

Burcas, de Lene Nascimento

O verão pode ser também um espaço de unir arte, cultura e debate sobre feminismo. É o que propõe a 2ª edição do Circuito CASAS Alternativas de Salvador, que integra cinco casas artísticas do Centro de Salvador e traz uma intensa programação de oficinas, performances, rodas de conversas e palestras.

A iniciativa acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de janeiro, sexta a domingo, na Casa Rosada Barris, Casa Charriot, Casa Preta, PachaMãe LatinoAmerica, Casa d’A Outra e Coletivo Ponto Art. Esse projeto foi contemplado pelo Edital Arte Todo Dia – Ano V, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.

A CASAS – Casas Artísticas de Salvador nasceu em 2018 do encontro de 05 casas: Casa Rosada, Casa Pachamãe, Casa Preta e Casa Charriot, com a mediação e apoio do Coletivo PontoArt. Na 1a edição, integraram-se a Casa D’A Outra, Casarão Barabadá, CAS – Casa de Artes Sustentáveis e Sopro da Sereia. A iniciativa da 2a edição visa fortalecer a produção artística de mulheres, criando uma rede de colaboração através do diálogo e da troca entre casas e realizadoras, de diferentes linguagens artísticas, bem como práticas terapêuticas, ligadas ao autocuidado e autoconhecimento.

O tema “Construções Feministas: discutindo estratégias de transformação cultural”, foca no fortalecimento da produção artística-cultural feita por mulheres. De acordo com Jack Elesbão, bailarina, coreógrafa e integrante do Coletivo PontoArt, um dos grupos idealizadores do projeto, “por feminismo entendemos movimento de mulheres contra todas as formas de opressão, para garantir o direito de todos, igualdade de direitos e respeito às diferenças, para assim viver de forma menos opressora e mais saudável”.

O projeto quer contribuir para que as produções de mais mulheres sejam visíveis, assim como suas pautas. “Novas questões estão latentes: formação; acolhimento de mães; discutir jornada dupla de trabalho; ter espaços seguros para falar sobre inseguranças, empoderamentos, violências” acrescenta Nai Menezes, uma das coordenadoras do Coletivo PontoArt.

Mallu Silva

CASAS – As casas alternativas são espaços vitais da cena cultural de Salvador, especialmente no Centro da Cidade, reunindo artistas independentes, que têm nesses espaços as condições de produzir arte, atividades culturais, mas também criar novas condições de produção e pensamento. Pautas como acolhimento e condições para que mães artistas e produtoras possam criar, empoderar-se e resistir fazem parte desses espaços, que através do afeto e da arte e cultura reconfiguram as noções de feminino, de sororidade e de parceria com companheiros.

Eu vejo você – Dança do orixá para não dançarinas, com Fabiola Nansurê

Criada em 2013, a Casa d’A Outra é o espaço-sede do grupo soteropolitano A Outra Companhia de Teatro, com 15 anos de trabalhos contínuos nas artes cênicas. Localizada na Rua Politeama de Cima, no 114, Ed. Centro Comercial Polietama, 1o andar, no bairro do Politeama – Centro de Salvador, a Casa está imersa numa região que já fora de intensa efervescência cultural.

A Casa Charriot é um prédio de sete andares localizado no bairro do Comércio (Salvador – BA). Um espaço habitado por relações ARTÍSTICO – AFETIVAS. Essa junção de pessoas é o Coletivo “Nós Charriot”, formado pelos amigos e artistas Jai Bispo, Jorge Oliveira, Maju Passos, Márcio Nonato e Solon Diego, de diferentes áreas (dança, teatro, produção, performance, fotografia, audiovisual, moda), que vem desenvolvendo ações nesse espaço desde fevereiro de 2017 até hoje. Outros artistas residentes comoVivi Jacó, Jack Elesbão e Nai Meneses passaram a integrar esse corpo.

O Coletivo PachaMãe desde 2016, ano em que nasce e começa a se desenvolver efetivamente o projeto, realiza algumas ações: intervenções artístico-culturais, tanto na UFBA quanto em alguns espaços culturais de Salvador. Com uma casa localizada na Comunidade da Av. da Constelação no Monte Serrat, Cidade Baixa, tem uma bela vista pra Baía de Todos os Santos, constando com dois andares e um terraço que estão interligados. A casa promove diversas atividades de arte educação para possibilitar o conhecimento e intercambio cultural Latino Americana.

A Casa Rosada é um novo espaço cultural alternativo e autogerido contra todas as formas de opressão e busca garantir o direito de todas, na luta para a igualdade e transformação da lógica de mundo, respeitando as diferenças. Desde 2018 o espaço conta com uma programação extensa e completa que vai desde eventos das mais variadas linguagens (Dança, Música, Teatro, Cinema, Literatura, etc), em diversos formatos (de bazar a espetáculo), para os mais diferentes públicos; aulas e oficinas de capoeira, yoga, diferentes estilos de dança, etc. Além de servir de ponto de encontro de artistas, produtores e gestores, acolhendo encontros e reuniões como o Fórum das Artes e do Movimento Cultura Bahia. Busca-se construir através de atividades artísticas, formativas e ativistas que contemplem a comunidade – crianças, adultos e idosos.

A Casa Preta Espaço de Cultura, desde 2009 em atividade continuada, é construída, hoje, por 17 pessoas que gerem oito iniciativas compostas por atividades como construção, aluguel, empréstimo e guarda de materiais cenográficos, de sonorização e iluminação, estúdio de áudio, gestão de quatro espaços cênicos de pequeno porte (Quintal, Teatro de Janela, Espaço Terraço e Sala Ivana Chastinet), sede de dois grupos artísticos que promovem uma variedade de projetos artísticos e socioculturais tais como peças de teatro, shows, concursos, publicações, oficinas formativas, exposições e performances, 1 biblioteca comunitária, 1 curso profissionalizante de teatro para jovens de 16 a 22 anos e 1 organização de cunho político que visa debater o tema das drogas a partir da perspectiva do racismo.

Programação

Casa D’A Outra

Dia 10 de janeiro – Sexta-feira
Oficina de Fotografia: (Oficina Nós Mesmas – Retratando a Autoestima)
Horário: Das 13 às 17hs
Valor: 30.00 (trinta reais)
Professoras: Rebeca Ribas e Sandra Travassos

Espetáculo teatral: A Reza
Horário: 20hs
Valor: 20 e 10
Direção: Juliana Roiz
Atuação: Andréia Fábia

Dia 11 de janeiro – Sábado
Performance: Burcas
Horário: 19hs
Valor: 20 e 10 reais
Direção: Lene Nascimento
Atuação: Lene Nascimento

Casa Charriot

Dia 10 de janeiro – sexta-feira
Performance : Boneca
Horário:20h
Valor: R$ 10
Artista: Abigail Nunes

Performance: Makumba dy Kuka
Horário:20h30
Valor: R$ 10
Artista: Kukua Dada

Dia 11 de janeiro, Sábado
Oficina: Pagode Baiano
Horário: 17h
Valor: R$ 10
Professoras: Grupo Bote fé

Filme, seguido de versos e poesias: EM´IM ME LEIO
Horário: 21h
Valor: R$ 10
Produção: JuntAs (GIRA POMBA PRODUÇÕES)
Contato: Marise Urbano e Malayca

Casa Pachamãe

Dia 10 de janeiro – Sexta – Almoço CASAS
Oficina: Ayurveda e Autoamor Mulheres
Horário: 12h
Ingresso: R$10 (Meia) R$20 (Inteira)
Mediadora: Caroline Reis

Oficina: Movimento dos Baobás – Tecnica Acogny
Horário: 16h
Ingresso: R$10 (Meia) R$20 (Inteira)
Mediadora: Roberta Roldão

Dia 11 de janeiro – Sábado
Ação: Círculo de Mulheres (Terapia)
Horário: 14h
Ingresso: R$ 30 | R$15 (vizinhos da comunidade)
Mediadora: Lia Vasconcelos
Sambada de Coco de Mulheres
Horário: 18h às 20h30
Ingresso: R$10 (Meia) R$20 (Inteira)
Mediadoras: Thalita Batuk

Dia 12 de janeiro – Domingo
Oficina de teatro: Monstras, monstrinhos e monstrouoses: criações e invenções de si.
Horário: 9h às 12h
Ingresso: R$10 (Meia) R$20 (Inteira)
Mediadora: Maria Tuti Luisão

Oficina: Teatro brincantes
Horário: 15h às 18h
Ingresso: R$10 (Meia) R$20 (Inteira)
Mediadora: Graça Meurray

Casa Preta

Dia 10 de janeiro – Sexta
Espetáculo: Dobra
Horário: 19h
Ingresso: R$20 (inteira) R$10 (meia)
Dançarina: Ana Brandão

Show Viviane Pitaya
Horário: 20h
Ingressos: R$10(inteira) R$5 (meia)
Artista: Viviane Pitaya

Dia 11 de janeiro – Sábado
Performance-Imersão Clitorínea Deusa do Prazer
Horário: 18h
Ingressos: 22 (inteira) 11 (meia)
Artista: Violeta Samo

Performance: Corpus Mundi
Horário: 20h
Ingressos: R$10(inteira)
Artista: Bárbara Carvalho

Oficina: Eu vejo você – Dança do orixá para não dançarinas.
Horário: 13h
Ingressos: R$30,00(inscrição)
Professora: Fabíola Nansurê

Dia 12 de janeiro – Domingo
Performance de 5 mulheres negras
Horário: 19h
Ingressos: R$15 (inteira) R$7,50 (meia)
Dançarinas: Grupo Encontro com o Corpo, conduzido por Leda Maria Ornellas

Cena: Entre tantas outras, nós
Horário: 18h
Ingressos: R$10(inteira) R$5 (meia)
Artistas:

Casa Rosada

Dia 10 de janeiro – Sexta
Oficina: Estética Afro-Brasileira ontem e hoje!
Horário: 9 às 13h
Valor: R$20 (e ganha um turbante)
Oficineiras: Instituto Cultural Yabás do nosso tempo

Oficina: Mulheres Fazem: Oficina de Leitura de Escritoras Baianas Contemporâneas
Horário: 10 às 12:30
Valor: R$8/ R$4
Oficineiras: Oxe: Literatura Baiana Contemporânea

Oficina: Tambora Ayó
Horário: 15 às 17h
Valor: R$25
Professora: Monica Millet

Documentário: Mulheres da pá virada: histórias e trajetórias na capoeira $contribuição consciente
Horário: 19 às 21:30
Valor: Colaboração Consciente
Produção: Marias Felipas

Dia 11 de janeiro – Sábado
Exposição e Desfile: Vai ter Gorda
Horário: 13h às 16h
Valor: 1 kg alimento ou 1 lata de leite em pó
Produção: Adriana Santos e Vai ter Gorda!

Poket Show Jann Souza + Dj Larriel
Horário: 16h às 20h
Show às 16h e DJ inicia as 18h
Entrada: R$10
Artistas: Jann Souza e DJ Larriel

Dia 12 de janeiro – Domingo
Oficina: Ayurveda e Auto-Amor mulheres
Horário: 10 às 12h
Valor: R$30
Oficineira: Caroline Silva dos Reis

Almoço e Roda de Partilha sobre perda gestacional, violência obstétrica e os silêncios que acontecem nos processos de abortos
Horário: 13 às 15
Valor: Gratuito
Produção: Coletivo Flor de Jasmin

Espetáculo: Bastidores
Horário: 18 às 19h
Ingresso: R$20 (inteira) R$10 (meia)
Artista circense: Luana Serrat

O Luau Vip Guarajuba com Negra Cor, chega à sua sexta edição, neste sábado (11), às 21h, na praia de Guarajuba, litoral baiano.

A festa, que já firmou presença no calendário de eventos de qualidade do verão da Bahia, promete atrair um público que curte uma boa música e o clima praiano. O evento também terá como atração o cantor Lucas Queiroz e o DJ Nega Lu.

A banda anfitriã, Negra Cor, levará a sua fusão rítmica que une hip hop, black music, bases eletrônicas e toda a beleza da música baiana. Liderado por Adelmo Casé, o grupo apresenta um repertório com canções autorais emblemáticas como “Barulhinho Bom”, “Coração Tambor”, “Só Vou Fazer Amor”, “Jogue Tudo Pro Alto” e “O Pingo e a Gota”, além de releituras de sons nacionais e internacionais. Não ficarão de fora também “Várias Queixas” e a nova música de trabalho “Proposta”.

Lucas Queiroz mostrará o seu estilo inovador e a música inédita “Medida sem resultado”. Os ingressos estão à venda na Sympla e no Bar do Carlinhos (Guarajuba).

*Serviço*
Evento: Luau Vip Guarajuba
Atrações: Negra Cor, Lucas Queiroz e DJ Nega Lu.
Local: Bar do Carlinhos em Guarajuba
Data: Sábado (11)
Horário: 21h
Ingressos: R$ 40 (Pista)/ R$ 350 (Mesa).
Pontos de venda: Sympla | Bar do Carlinhos (Guarajuba)

foto Adelmo por Cláudio Colavolpe

Serviço

O quê: Dois Pesos, Duas Medidas – com Daniel Calibam e Fernanda Beltrão
Quando: 14, 21 e 28 de janeiro; 04 e 11 de fevereiro – terças-feiras, às 20h
Onde: Teatro Sesi Rio Vermelho
Ingresso: R$30 inteira e R$15 meia
Venda: Bilheteria do Teatro ou pelo site https://www.sympla.com.br/doispesosduasmedidas

Sucesso de público na primeira temporada, com casa cheia e/ou esgotada, o espetáculo “Dois pesos, Duas medidas” volta a cartaz no Teatro Sesi Rio Vermelho a partir do dia 14 de janeiro. Dirigida por João Guisande, no palco o ator Daniel Calibam e a atriz Fernanda Beltrão, corpos gordos, a montagem fica em temporada todas às terças-feiras até 11 de fevereiro, às 20h.

Beltrão e Calibam nos apresentam duas personas gordas que trazem com humor e coragem situações cotidianas reais e imaginadas sobre o universo gordo. Condição repleta de preconceitos sociais que tem feito crianças e adultos entrarem numa guerra contra a balança, crises de ansiedade e a quebra do espelho, pois não conseguem enxergar beleza em seus corpos.

Na mesma linha poética de autoficção, trabalhada no espetáculo Foi Por Esse Amor – em que Guisande dirige e divide a cena com o pai para contar historias de família -, “Dois pesos, Duas medidas” traz experiências pessoais de Beltrão e Calibam. Sem uma dramaturgia linear e bastante fragmentada, escrita a seis mãos, os artistas dançam num ritmo frenético, utilizando bases da palhaçaria, da tragicomédia e do grotesco para falarem dos dramas e das delicias das gorduras dessa vida.

Com muita música e dança, ator e atriz exibem seus corpos, desnundam-se e trazem histórias dolorosas e engraçadas para provocarem reflexões a cerca da ansiedade gerada por uma sociedade gordofóbica, a relação da infância com a comida, a ideia de existência de um corpo ideal ou uma medida certa. “Dois pesos, Duas medidas” é apoiado no trabalho da mimese e do humor desses dois corpos gordos para subir e quebrar o medo da balança.

Calibam e Beltrão trazem depoimentos e rememoram situações vivenciadas – o desfile de princesa do colégio; os comerciais cheios de tentação; crises de ansiedade; exclusão e reclusão social; superação e autoestima – “O corpo gordo que você se envergonha é lindo”; cirurgias e bariátricas; privações; as piadas e apelidos no ambiente familiar, estudantil e social; dietas infindáveis; a não conquista de personagens emblemáticos no Teatro – Hamlet, Romeu, Julieta, entre outros.

Em um dos momentos do espetáculo, Calibam recorda da criança tímida e calada que se escondia no quintal de casa para brincar sozinha de criar personagens. “Ali eu Nunca era gordo, sempre me via Belo, Alto e Magro”. “Acredito que mostrar esses problemas ao público sem sofrimento, através da diversão e do entretenimento transfere para mim o poder da situação”, descreve o ator, que completou 20 anos de carreira em 2019.

Com poucos elementos cênicos, nenhum cenário e muita dança, “Dois Pesos, Duas Medidas” tem direção de movimento e assistência de direção de Mônica Nascimento. O espetáculo, repleto de músicas cantadas ao vivo, tem direção musical de Luciano Salvador Bahia. Já a iluminação é de Alisson de Sá e o figurino é uma criação coletiva de Guilherme Hunder e Fernanda Beltrão.

Ficha técnica
Dramaturgia – Daniel Calibam, Fernanda Beltrão e João Guisande
Direção- João Guisande
Elenco – Daniel Calibam e Fernanda Beltrão
Coreografia e assistência de direção – Mônica Nascimento
Direção musical e trilha sonora – Luciano Salvador Bahia
Iluminação – Alisson de Sá
Figurino – Fernanda Beltrão e Guilherme Hunder
Assessoria de Imprensa – Théâtre Comunicação / Rafael Brito Pimentel

Dia 10 de janeiro a cantora-compositora baiana Viviane Pitaya apresentará seu Pocket Show autoral na Casa Preta em Salvador.

O espaço que fica localizado no bairro do Dois de Julho, abrirá ás portas para apresentação de Viviane que inicia 20h contando com a participação especial de Inaê, sendo a artista acompanhada dos músicos Heitor Dantas e Dimazz.

Pitaya acabou de lançar o clipe da canção “Andando Sozinha” e o single “Chá de Camomila”, disponível em todas as plataformas digitais.

Suas composições falam sobre situações do cotidiano de uma forma bem humorada temperadas com ironia com um estilo versátil misturando funky soul com pop jazziado numa pegada eletrônica com pitadas de dendê.

Mais informações no insta @vivianepitaya.

SERVIÇO

O QUE: Show de Viviane Pitaya

ONDE: Casa Preta, Rua Areal de Cima, 40 – Dois de Julho, Salvador

QUANDO: Sexta, 10 de janeiro a partir das 20h

QUANTO: R$ 10/R$ 5

ONDE COMPRAR: no local

Foto Marcus Lobo

 

O diretor João Falcão escolheu Salvador para estrearnacionalmente Que Deus Sou Eu. Com texto também assinado por ele, o espetáculo, livremente inspirado no livro sagrado Bhagavad Gita, conta o fabuloso encontro entre Krishna e Arjuna no campo de batalha.

A peça entra em cartaz no Teatro Sesc Casa do Comércio, dia 11 de janeiro, às 20 horas, e realiza apenas quatro apresentações, sempre aos sábados, até 01 de fevereiro.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou no site do Ingresso Rápido.  

Para dar vida ao príncipe guerreiro atormentado e à personificação do Criador supremo, Falcão convidou dois dos mais talentosos atores da nova geração, Daniel Farias(Arjuna) e Leandro Villa (Krishna). A dupla integrou o elenco do Sonho de uma Noite de Verão na Bahia, musical de Falcão que arrebatou o público soteropolitano.  

Que Deus Sou Eu reflete sobre autoconhecimento, dilema moral e o medo de seguir em frente devido as incertezas impostas pela vida. Minutos antes de iniciar uma guerra, Arjuna contempla o front, vê o exército adversário formado por membros da sua família, amigos e conhecidos, e deseja não mais lutar. Diante da crise, o guerreiro é iluminado diretamente pelo seu mestre e amigo Krishna, que o questiona sobre os motivos do seu desânimo, reflete sobre as consequências da não ação e o lembra da sua missão no mundo.

Durante milênios, o impasse de Arjuna “fugir ou ir à luta” é o mesmo vivido por cada ser humano que já existiu, que existe ou ainda vai nascer. De acordo com Falcão, a decisão de encenar Que Deus Sou Eu se deu pois, na percepção dele, o número de pessoas passando por esse momento de forma angustiante só faz aumentar e rapidamente.

“O Bhagavad Gita tem funcionado por tanto tempo porque é capaz de devolver o ímpeto e a capacidade de acreditar que as coisas podem ser revertidas, apesar de muitas vezes parecer que tem um exército lutando contra”, afirma Falcão. Assim como a escritura mística, o espetáculo também reflete sobre como as pessoas aceitam as dádivas e as adversidades. “O livro diz que o sábio pleno é o mesmo na glória e no fracasso”, explica o diretor.

Que Deus Sou Eu é uma versão do espetáculo Dhrama, escrito e encenado pelo próprio Falcão, protagonizado por Alinne Moraes (Krishna) e Osvaldo Mil (Arjuna), há 13 anos, no Rio Janeiro. A segunda montagem do texto, traduzida em inglês, foi realizada em Nova York no circuito off Broadway pelo diretor Luca Bianchi, em 2014. A crítica do site New York Theatre Review afirmou que A adaptação de João Falcão combina linguagem contemporânea com versos antigos para estabelecer elos humorísticos e importantes entre o passado e o presente”. De acordo com o diretor e autor, a peça Dhramafoi reescrita e atualizada sob uma nova perspectiva e, por isso, ele decidiu alterar o título.

Sobre o diretor:

Com quase quatro décadas de carreiras, 46 peças e muitos prêmios, João Falcão é uma referência do Teatro Nacional. Apesar de estar morando apenas acerca de um ano em Salvador, a relação dele com a cidade vem de longa data, no final da década de 1990, dirigiu a peça infanto-juvenil A Ver Estrelas, com elenco local na reinauguração do Espaço X (atual Xisto) e sempre fez questão de inserir a capital baiana nas turnês de seus espetáculos. É também dele a encenação da peça A Máquina, que projetou nacionalmente Wagner Moura, Vladimir Brichta e Lázaro Ramos. No final de 2018, ele deu início a primeira edição do projeto Fábrica de Musicais que resultou no espetáculo Sonho de uma Noite de Verão na Bahia, exibido durante duas temporadas exitosas, no Teatro Gregório de Mattos, no ano passado.  

Conhecido do grande público pelos trabalhos dirigidos na Rede Globo (A Comédia da Vida Privada/ Sexo Frágil/Clandestinos); no cinema, pela corroteirização dos filmes O Auto da Compadecida, O Coronel e o Lobisomem e A Dona da História; e no teatro, pelo sucessos Ensina-me a Viver, Gonzagão – a Lenda e Gabriela – Um Musical, Falcão iniciou a carreira artística nos palcos como ator e músico, em Recife, sua cidade natal, com Morte e Vida Severina, em 1980. Aos 22 anos, fez um rebuliço na capital pernambucana com o musical Muito Pelo Contrário – sua estreia como diretor, escritor e compositor de uma mesma montagem. Seus principais trabalhos no teatro são: A Ver Estrelas, Mamãe Não Pode Saber, O Burguês Ridículo (Prêmio Sharp de Melhor Espetáculo), A Dona da História (com Marieta Severo e Andréa Beltrão), Uma Noite na Lua (com Marco Nanini, prêmios Shell e Sharp por texto e direção), Quem Tem Medo de Virgínia Woolf, Ensina-me a Viver (Com Glória Menezes),Dhrama, Clandestinos (prêmio APTR de melhor texto e o Qualidade Brasil de melhor direção teatral de comédia), Gonzagão – A Lenda (Prêmio Shell de Música; Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Espetáculo; e Prêmio Bibi Ferreira de  Melhor Musical Brasileiro, direção, figurino e direção musical, dentre outros), Ópera do Malandro e Gabriela – Um Musical (diversos prêmios, dentre eles: APCA de Diretor e Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro). Ele já teve peças traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e hebraico. 

Sobre os atores:  

Artista plural, Daniel Farias se divide entre o palco, a tela, a música e as letras. No teatro, destaque para as peças baianas Castelo da Torre e Labirintos (do grupo Vilavox) Teatro La Independência (de Luís Alonso) e Compadre de Ogum (de Edvard Passos) e também as produções paulistas Hotel Jasmim (direção de Denise Weinberg e Alexandre Tenório), A Última Palavra é a Penúltima 2.0 (Teatro da Vertigem) e Relampião (Cia. do Miolo). No cinema, participou dos filmes Receba (dirigido por Rodrigo Luna e Pedro Perazzo), em fase de finalização, e A finada mãe da madame (de Bernard Attal). Farias tem também dois livros lançados: Backup – 30 poemas aos trinta e O tempo da coisa. Na música, é compositor e letrista, e tem parcerias com Filipe Lorenzo, Ricardo Caian, Pietro Leal, Kalu, Talis Castro, JP Castelheano e Chico Gomes.

Bacharel em Interpretação pela Universidade Federal da Bahia, Leandro Villa tem mais 15 anos de carreira e experiência no teatro, televisão, cinema, rádio, Internet e games. Em cada uma dessas linguagens, seus trabalhos de maior destaque são: os filmes Fim de festa (de Hilton Lacerda), Receba, A finada mãe da madame e Os homens são de Marte… e é pra lá que eu vou (Marcus Baldini), a série da HBO Destino Salvador, o live game ES:CA:PE, os espetáculos teatrais Compadre de Ogum e Labirintos – pelos quais, foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Revelação. Ele também apresentou o programa do Festival de Verão em 2017 e 2018 e ainda é cofundador da “Era game studio”, criador do primeiro jogo ao vivo do mundo, no qual atores são controlados pela plateia através de dispositivos digitais.

SERVIÇO

O QUE: Que Deus Sou Eu

ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio

QUANDO: 11/01 a 01/02/20 (apenas quatro apresentações, sempre aos sábados), às 20h.

QUANTO: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia-entrada) mediante apresentação de documento oficial com foto.

ONDE COMPRAR: www.ingressorapido.com.br  e bilheteria do teatro, que funciona de terça a quinta (13h às 20h30); de sexta a domingo (13h ao início do espetáculo).

Telefone: (71) 3273-8543/8565

Classificação indicativa: livre

Capacidade: 546 lugares (acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais)

Redes sociais: @quedeussoueuteatro

Realização: MaquinaMaquina Produções Artísticas e Carambola Produções

Meia-entrada

Pessoa com deficiência e um acompanhante, jovens de 15 a 29 anos, cuja renda familiar mensal seja de até dois salários mínimos, desde que inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e para estudantes que devem apresentar documento oficial com foto.

 

Ficha técnica:

Que Deus Sou Eu

Texto e direção: João Falcão

Elenco: Daniel Farias e Leandro Villa

Trilha sonora original: Ricco Viana

Desenho de luz: Cesar de Ramires

Figurino e visagismo: Luiz Santanna

Preparação corporal: Mariana Borges

Cenografia: João Falcão

Assistentes de direção: Mariana Borges e Victor Germano

Técnico de luz: Ruhan Álvares

Técnico de som: Cassio Pinchemel

Direção de Produção: Clayton Marques e Milena Leão

Produção executiva: David França e Milena Ribeiro

Assistentes de produção: Walerie Gondim

Fotos: Flora Negri

Realização: Carambola Produções e MaquinaMaquina Produções

As cantoras Bia Ferreira (@igrejalesbiteriana ) e Doralyce (@missbelezauniversal ) trazem pela primeira vez o show “Preta Leveza” para Salvador, as compositoras de “Cota não é esmola” e “Miss Beleza Universal” se unem para falar do amor como tecnologia, com as composições que escreveram em parceria, e uma para a outra.

Compreendendo que é necessário falar de amor em tempos de tanto ódio e preconceito, trazem em suas canções o amor como cura, como força, como impulso.

No repertório estão canções como “Só você me faz sentir” e “Tá na cara”, já conhecidas do grande público.

Nesse show inédito em Salvador, as cantoras recebem as convidadas Preta Rara (@pretararaoficial ) e Eva Rapdiva (@evarapdiva )

SERVIÇO

O QUE: Preta Leveza com Bia Ferreira e Doralyce convidam Preta Rara e  Eva Rapvida
QUANDO: QUINTA, 9 de janeiro a partir das 20h
ONDE: Largo Quincas Berro D’água (Pelourinho)
QUANTO: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

O primeiro domingo do ano em Salvador foi quente. A cantora Alinne Rosa promoveu a estreia do seu novo ensaio de verão, batizado de “Vale de Espuma”.

No Porto Salvador, com o mar ao lado e na hora do pôr do sol, a cantora subiu ao palco e embalou os fãs com hits da sua carreira e da música baiana. “Vale”, “Vamos Ativar” e “Swing da Cor” foram algumas canções que levantaram o público que lotou o espaço de eventos.

Alinne também recebeu convidados especiais no Vale de Espuma. Tatau e a banda Filho de Jorge cantaram com a musa baiana. “Eu não sou fã de qualquer um, não, viu? Eu sou fã de Tatau. Vinha para o Carnaval acompanhar ele cantando”, contou Alinne. “Eu que sou seu fã”, respondeu Tatau, ao iniciar sua participação cantando “Estilo Meu”, composição dele gravada por Alinne no início da carreira solo.

O público presente no ensaio curtiu a ideia do ensaio com espuma. O carioca Matheus Pires, de 28 anos, desembarcou na capital baiana e foi direto para o Porto Salvador. “Eu não conhecia o lugar e achei incrível o espaço. A Alinne está incrível no palco, com um repertório próprio muito bom. A espuma foi uma atração à parte. Cheguei pensando em não participar do banho de espuma e na hora, com todo mundo se jogando, eu não me segurei”, contou o turista.

A próxima edição do “Vale de Espuma” já tem data marcada. Alinne Rosa retorna ao Porto Salvador no dia 19 de janeiro. A festa começará às 16h e vai contar com show completo da banda É o Tchan. Os ingressos estão sendo vendidos no site San Folia e na Sympla.


SA Agência Digital