Forte, expressivo e identitario. Algumas palavras para descrever um pouco do trabalho sensível do fotógrafo mineiro, mas de coração baiano Rodrigo Ladeira.
Apaixonado por temas brasileiros, Ladeira que fotografa desde os 15 anos está sempre explorando a particularidade de cada cultura sob um olhar criativo, trazendo a identidade de um olhar subjetivo para cada imagem.
Através da sua perspectiva plural, ele cria narrativas poéticas, destacando a identidade e a força que cada uma das suas imagens, trazendo ancestralidade e história nas sutilezas.
Aos 26 anos, Ladeira vive entre Salvador e São Paulo, lugares em que busca inspiração para realizar os trabalhos autorais que tanto definem o seu portfólio.
Ladeira
“Salvador tem essa mistura de ‘Brasis` ” que sou fascinado. E eu aposto muito naquela vibe de que a “humanidade ainda tem salvação. Pode soar utópico, mas é o que me faz seguir em frente. A gente tem que aprender a calar as vozes que não nos permitem falar e a estancar as feridas que doem há séculos”, comentou .
Integrante do movimento que reinterpreta as temáticas brasileiras de forma lírica, o fotógrafo tem marcado presença no mercado editorial por conta do olhar criativo e da sensibilidade que retrata a cultura nacional.
Os modelos Gabriel Pitta e Santti
“O meu objetivo é fazer com que o mundo da moda seja um espaço de igualdade, e através do fotografia consigo der voz às pessoas que são sistematicamente apagados da história”, contou Ladeira que teve seu boom profissional com o seu primeiro editorial para FFW em 2021.
Capas de revistas de renome internacional já contaram com o olhar de Ladeira, como a Bazzar, Glamour e L’officiel, além de publicações na Vogue, Elle e o projeto IBORU com o cantor e compositor Marcelo D2.
“Construir IBORU com o D2 e a Luiza Machado foi super tranquilo, até por ser uma narrativa que já faço de forma independente, agregado ao repertório deles deixou ainda mais rico o trabalho” lembrou Ladeira.
Aproveite para conferir o trabalho do artista e segue lá no Instagram @ladeirra.