Depois de passar por São Paulo, Brasília e João Pessoa, é a vez de Salvador receber o palhaço Seu Cocó, no espetáculo “O Violinista Mosca Morta” em quatro apresentações gratuitas no Teatro Gamboa, dias 31 de agosto e 01 de setembro, com duas sessões diárias, às 11h e 16h. A curta temporada encerra o projeto de circulação do artista circense, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
Vale realçar que, no dia 31 de agosto haverá serviço de Audiodescrição na sessão das 11h e Interpretação em Libras às 16h. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br/o-violinista-mosca-morta–salvador__2564632) e uma cota de ingressos será distribuída uma hora antes de cada sessão.
Em cena, o palhaço Seu Cocó, interpretado por Pedro Caroca, sob a direção de Mafá Nogueira. se esforça ao máximo para deixar tudo perfeito para seu concerto de violino, no entanto uma mosca inconveniente e seu mau jeito em manipular os elementos de seu ofício de músico colaboram para o fracasso de sua performance. Uma situação inesperada. Uma mosca surge no palco atrapalhando a execução de seu número musical.
Trava-se então uma luta entre o palhaço, a mosca e sua personalidade, do começo ao fim. E mesmo abalado, ele não desiste e segue até o último compasso, a última nota, o último zumbido. No final, palhaço e plateia descobrem a verdadeira intenção do inseto. Além de zombar de si mesmo, o ator satiriza a figura do músico concertista, tipicamente sério, virtuoso e concentrado.
Caroca fala que “O Violinista Mosca Morta” suscita reflexões sobre como as manias cotidianas, muitas vezes confundidas com o transtorno obsessivo compulsivo (e vice-versa), “podem atrapalhar a rotina das pessoas, ou simplesmente o quanto nos boicotamos e perdemos tempo querendo que algo seja perfeito, dentro do nosso controle, quando isso não é possível, por fugir de nossa governabilidade. E deixamos de ser surpreendidos pelo acaso!.”
Com direção de Mafá Nogueira, o espetáculo nasceu de uma oficina de criação de números com José Regino e estreou em 2019. Desde então já realizou dezenas de apresentações em teatros, escolas, festivais presenciais e online no Distrito Federal, Goiás, Paraíba, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Colômbia e Haiti. E com este projeto de circulação é a primeira vez da obra nas capitais paulista, paraibana e baiana.
“O Violinista Mosca Morta” mistura linguagens artísticas, que reforçam as escolhas estéticas construídas pelo ator Pedro Caroca ao longo de seus 14 anos de atuação. A escolha pela palhaçaria, do humor físico e de uma dramaturgia sem palavras como linguagem cênica, se fez também para ampliar o alcance de público, possibilitando a fruição por diferentes tipos de audiências.
Cocó por Caroca
Pedro Caroca é ator, palhaço e arte educador formado em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes e Pedagógica pelo IFG. Integra a Cia Burlesca, o BR SA Coletivo de Artistas e a Cia A Santa Palavra. Na palhaçaria desde 2016, estudou com os mestres e mestras José Regino, Denis Camargo, Ana Flávia Garcia, Ricardo Puccetti, Luiz Carlos Vasconcelos, Angela de Castro, Chacovachi, Gabriel Guimard, Alysson Lemos, Ricardo Gadelha, Jesús “Chucho” Díaz, Philippe Gaulier, ESLIPA e outros, desenvolvendo espetáculos e números cômicos apresentados em teatros e festivais brasileiros e internacionais.
Serviço
O quê – O Violinista Mosca Morta, um solo circense musical de Pedro Caroca
Quando – 31 de agosto e 01 de setembro, sessão às 11h e 16h
no dia 31 de agosto haverá serviço de Audiodescrição na sessão das 11h e Interpretação em Libras às 16h
Onde – Teatro Gamboa
Entrada – Gratuita, retirada antecipada pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/o-violinista-mosca-morta–salvador__2564632)
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral e Atuação: Pedro Caroca
Coordenação de Produção e operação de som: Julie Wetzel
Gestão Financeira: Marino Alves
Assistência de produção: Valéria Schmidt
Produção local: Marilia Cunha
Direção do espetáculo: Mafá Nogueira
Iluminação: Jullya Graciela
Efeitos sonoros: Mateus Ferrari
Maquiagem e figurino: José Regino e Pedro Caroca
Arte Gráfica: Nara Oliveira
Fotos: Matheus Alves e Ana Hiromi
Assessoria de Imprensa: Rafael Brito
Intérprete de Libras: Gabriela Mattos/Rebeca Mattos
Audiodescrição: ADarte Acessibilidade