Sabe aquele projeto que precisamos aplaudir de pé? Ele é o Senai Brasil Fashion. Funciona da seguinte forma: o Senai seleciona os seus nove melhores alunos do curso de moda do Brasil todinho para criarem uma mini coleção com exatamente três looks. É aquele olhar atencioso e cauteloso para os estudantes promissores, para os novos talentos que merecem uma oportunidade, merecem atenção. Mas, calma! As melhores partes ainda estão por vir… para ajudar na criação, o Senai convida três super estilistas para serem os mentores dos alunos. O desfile acontece em São Paulo. Nas passarelas, estão gigantes modelos da indústria. E nas fileiras, os grandes “chefões” da moda nacional.
Então, pensem comigo: imagina que sensacional um jovem estilista ter a oportunidade de criar uma coleção, tendo como coach Alexandre Herchcovitch , Lino Villaventura ou Ronaldo Fraga, ser assistido por Gloria Kalil, Lilian Pacce, Costanza Pascolato e outros grandes nomes, e ter os seus modelitos desfilados por nada menos que Iza Goulart, Carol Trentini, Ana Beatriz Barros ou Isabeli Fontana? Parece quase impossível para um jovem estilista, né? Mas o Senai faz isso ser possível! E esse grande evento ocorreu na última quinta, dia 13, no Estúdio Quanta em Sampa.
Foi um verdadeiro burburinho! A moda nacional parou para prestar atenção em quem são esses jovem estilistas; quem dominará as passarelas futuramente; no que está por vir. E olha… pelo visto só vem coisa boa! Os nove desfiles, sem exceção, foram surpreendentes. Criativos, inovadores e com potencial de sobra. Selecionei os meus quatro favoritos. Vamos conferir?
Amanda foi além e se inspirou na união entre duas culturas. As produções contam a história de um casamento entre um colono ucraniano e uma colona alemã que foram para o Paraná, terra natal da estilista, no final do século 19.
A perfeita definição para o desfile de Jéssica é: pin-up meets toalha de chita. A jovem focou no período que marca a chegada norte-americana no Rio Grande do Norte, durante a Segunda Guerra Mundial. O bacana é o glamour sexy do corset que ganha um toque de humor por meio da estampa de chita.
William se inspirou em sua terra natal, Maranhão. Ele trouxe materiais inusitados e, com a help de Alexandre, conseguiu dar ares couture à pedaços de chifre e tramas artesanais. A técnica foi aplicada nas três produções: no maiô, no vestido e no conjuntinho.
Natália Menezes homenageou a artista Tomie Ohtake para comemorar o centenário da imigração japonesa em BH. A coleção não economiza no quesito arquitetura. As peças super esculturais oscilam entre os básicos preto e cinza e os impactantes vermelho e amarelo.
Qual o seu favorito?