#Teatro: “A Máquina que Dobra o Nada” em curta temporada no Espaço Xisto

O espetáculo “A Máquina que Dobra o Nada”, vencedor da categoria melhor espetáculo infantojuvenil no Prêmio Braskem de Teatro 2015, inaugura temporada no Espaço Xisto, Barris, onde permanece em cartaz de 3 a 18 de setembro, sempre aos sábados e domingos, às 16h. A montagem, primeira direção do ator baiano Caio Rodrigo, gira em torno da amizade entre um garoto e um cientista, que juntos planejam criar uma máquina misteriosa, capaz da intrigante proeza de dobrar o nada. Ambientada no universo fantástico, a encenação tem surpreendido crianças e adultos pela dinâmica e originalidade.

Com canções inéditas executadas ao vivo e diversas coreografias interpretadas pelo elenco, a montagem busca livre inspiração em poesias e neologismos do escritor e poeta mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014). Reunindo em cena dez atores e três músicos, o espetáculo aborda temas atuais, discutindo a tecnologia e o contexto das relações virtuais. O texto explora as descobertas do processo de crescimento e, ao mesmo tempo, inclui de forma divertida conhecimentos de Ciências, História, Cultura, Língua Portuguesa, entre outros temas.

A Máquina que Dobra o Nada por  Diney Araújo
A Máquina que Dobra o Nada por Diney Araújo

Assinado por Rodrigo Frota, o cenário passeia por todo o palco. Por ser móvel, modulável e manipulado pelos próprios atores e atrizes, a cenografia se transforma a todo o tempo e  proporciona diversas possibilidades criativas para a atuação, a direção e, consequentemente, para a iluminação.

“A Máquina que Dobra o Nada” marca ainda a inauguração do Coletivo Artesania, Núcleo de Investigação em Arte-Educação que tem como principal objetivo investir em estudos e projetos na área. Com 23 peças no currículo, Caio Rodrigo já trabalhou com os principais diretores da cena teatral baiana, como Fernando Guerreiro, Harildo Déda, Nehle Franke, Hebe Alves, Paulo Cunha, entre muitos outros nomes. Essas experiências com encenadores e processos distintos geram agora diversos elementos e referências para a criação do espetáculo cênico-musical.

Além de Caio Rodrigo, o grupo conta com  Ian Fraser – autor do texto original, e que no ano passado recebeu o prêmio Jovem Autor Inédito pelo  Selo Literário João Ubaldo Ribeiro – e Carmelito Lopes,  músico e professor atuante, que também estreia como diretor musical e compõe, em parceria com Letícia Lopes, a trilha sonora inédita do espetáculo. A trama é provocante, aguça a curiosidade, evoca mistérios e cria uma atmosfera lúdica e dinâmica.

Serviço:

O QUE: A Máquina que dobra o nada (espetáculo infantojuvenil)

QUANDO: 3 a 18 de setembro, sábados e domingos, às 16h

ONDE: Espaço Xisto – Rua General Labatut, 27, Barris.

QUANTO: R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira)

ONDE COMPRAR: Bilheteria do Xisto

INFORMAÇÔES:  (71) 3117-6155

CLASSIFICAÇÂO: Livre

Ficha técnica:

Texto: Ian Fraser.
Direção: Caio Rodrigo.
Direção Musical: Carmelito Lopes.
Argumento dramatúrgico: Caio Rodrigo, Carmelito Lopes e Ian Fraser.
Elenco: Caio Rodrigo, Clara Trcolli, Danilo Cairo, Genário Neto, Letícia Bartholo, Raquel Bosi, Sandro Rangel, Simone Brault, Taciana Bastos e Wallas Moreira.
Stand in – Elinaldo Nascimento e Gessyca Geysa.
Canções inéditas e preparação vocal: Carmelito Lopes e Letícia Lopes.
Músicos – Carmelito Lopes, Germano Barbosa e Lorena Martins.
Cenário: Rodrigo Frota.
Iluminação: Caio Rodrigo e Marcos Fernandes.
Figurino:  Agamenon de Abreu.
Coreografias – Caio Rodrigo , Raquel Bosi e elenco
Arte Gráfica – Ian Fraser
Fotografia – Diney Araújo
Produção – Simone Brault e Artesania
Coordenação de produção – Caio Rodrigo
Produção Executiva – Raquel Bosi
Realização – Mostra Braskem de Teatro

Sobre Uran Rodrigues 10198 Artigos
Uran Rodrigues é um influente agitador cultural, promoter e idealizador do famoso baile O Pente (@opente_festa), além do projeto Sinta a Luz (@sinta.a.luz). Com uma carreira dedicada à promoção da diversidade cultural e artística, Uran conecta pessoas por meio de eventos que celebram a arte, a moda e a cultura preta. Seu trabalho busca não apenas entreter, mas também valorizar e dar visibilidade às potências culturais de Salvador e de outros estados do Brasil.
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