#Godó: Vale do Paty inspira primeiro monólogo do ator Caco Monteiro

“…Um dia Godó estava brincando com seu amigo invisível Biziu e a sua melhor amiga, a galinha Zenáide, no fundo da casa onde ele morava. O sol estava a pino. De repente eles vêm uma revoada de vagalumes na beira do riacho. Godó fica intrigado, pois nunca havia visto um vagalume de dia. Ele então consegue pegar um e levar para dar de presente para a sua mãe. Este vagalume mudará totalmente a vida deles”
“Godó, o mensageiro do Vale” é uma ficção inspirada numa história que aconteceu no Vale do Pati, entre os anos de 1937 a 1985, Chapada Diamantina Bahia, onde na época viviam duas mil famílias. Um decreto do governo militar, proibiu o cultivo do café na região e essas famílias foram obrigadas a abandonarem suas terras, dando lugar a uma reserva ecológica. Hoje no local vivem somente oito famílias, e esta ficção narra a história de uma delas, a família de D. Dalzija e seu filho Jáiso, carinhosamente conhecido com Godó devido ao seu gosto pela comida típica da região chamada “godó”, um purê de banana verde.

Godó, filho único, nove anos de idade, tinha uma galinha de estimação, que se chamava Zenaíde e também um amigo invisível, fruto da sua imaginação chamado Biziu.
O espetáculo Godó, o mensageiro do Vale é o resultado de uma pesquisa realizada pelo ator e produtor Caco Monteiro, sobre a história no Vale do Paty, na região da Chapada Diamantina no coração do Estado da Bahia entre os anos 2000 e 2014.

O espetáculo é um monólogo, onde o ator Caco Monteiro, interpreta o personagem Godó aos 90 anos de idade, narrando sua história através de flashback, em que ele interpreta também a sua mãe, seu pai, sua galinha Zenáide e ele aos 9 anos de idade.
Conhecido internacionalmente pela direção de diversos espetáculos do grupo teatral português Chapitô; Édipo, Drácula, O Grande Criador, dentre outros sucessos, o diretor inglês John Mowat foi convidado para ser o diretor de “Godó, o mensageiro do Vale”, pelo seu trabalho desenvolvido com o Teatro Fisico Visual.
A iluminação do espetáculo é de Jorginho de Carvalho, a trilha original do espetáculo é de Leco Brasileiro e preparação corporal de Thais Bandeira.

A peça terá sua estreia  na quarta[29] às 20h e continua na quinta[30] na sala principal do Teatro Castro Alves- TCA, no mesmo horário.

No sábado e domingo (1º e 2 de abril), o monólogo será apresentado no Teatro Sesi, no Rio Vermelho, onde fica durante o mês de abril, sempre nos finais de semana, às 20h.

 

Ficha Técnica “Godó, o mensageiro do Vale”

Texto e Atuação: Caco Monteiro
Colaboração do Texto: Maurício Assunção
Pesquisa: Diana Almeida e Caco Monteiro
Direção: John Mowat
Co-Direção: Mauricio Assunção
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Sonoplastia e operação de som: Leco Brasileiro
Preparação Corporal e Assistente de Direção: Thaís Bandeira
Figurino: Maurício Martins /Acervo Boca de Cena
Cenário e Identidade Visual: Daniela Steele
Cenotécnico: Gringo Freitas
Operador de Luz: Antonio “Kika”
Fotos: Cláudio Zakka/Mauricio Requião
Realização: Seu Kirim Produções Artísticas
SERVIÇO:

O QUE: Godó, o mensageiro do Vale

ONDE : Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia

QUANDO: Quarta[29] e Quinta[30]às 20h

QUANTO: R$ 40 [Inteira] R$20 [Meia]

ONDE COMPRAR :Bilheteria do TCA e Compre Ingresso

 

Sobre Uran Rodrigues 10198 Artigos
Uran Rodrigues é um influente agitador cultural, promoter e idealizador do famoso baile O Pente (@opente_festa), além do projeto Sinta a Luz (@sinta.a.luz). Com uma carreira dedicada à promoção da diversidade cultural e artística, Uran conecta pessoas por meio de eventos que celebram a arte, a moda e a cultura preta. Seu trabalho busca não apenas entreter, mas também valorizar e dar visibilidade às potências culturais de Salvador e de outros estados do Brasil.
0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários