A Casa Cor no Brasil inteiro recebeu o nome de Vitrine Casa Cor, pois por questões sanitárias os espaços deveriam ser apenas observados e não adentrados, ou seja, observados por fora e através de um vidro.
“O meu espaço chama-se Vitrine Pandoras, feito em homenagem a Sizininha Simões, de quem sou amiga há décadas e grande admiradora, um verdadeiro ícone no segmento de decoração na Bahia, que trabalhou até completar 90 anos, há 2 anos atrás” contou Ana Paula.
Para construir o espaço para uma homenageada deste quilate, foi preciso fazer uma verdadeira garimpagem na cidade.
Mobiliário contemporâneo da Breton e antigo de Caloula Filho Antiguidades, definem o espaço e dão suporte aos objetos escolhidos à dedo no Empório Magma.
O espaço é formado por uma área destinada ao descanso, outra à contemplação e evidentemente contamos também com o cantinho do home office, tão necessário para o momento em que vivemos.
Uma coleção de gravuras de Caribé compõem um enorme painel arrematado por livros e obras de arte, presentes no espaço com obras de Nadia Taquary e Marco Antônio, ambos do acervo de Paulo Darzé. Privilegiamos o uso de materiais naturais, tais como linho, madeira, fibras(tapetes e cestaria) sem perder o foco no aconchego, no conforto e na ergonomia.
“A opção por artistas locais que representem a identidade baiana é um hábito que tenho em minhas exposições e eventos, pois acho boa uma forma de trazer a público e propagar a boa arte produzida localmente. Para finalizar a construção afetiva e emocional do espaço, pontuei-o com gravuras antigas(uma coleção das Baías da América Latina)” conclui Ana Paula.
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