A Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD) – primeira organização civil negra no Brasil, fundada em 1832, no Cruzeiro do São Francisco, em parceria com o Ateliê Sérgio Amorim Artes, promove no próximo dia 22 de abril, quinta-feira, às 20h, no Facebook da SPD, o bate-papo ‘Entrelaçando projetos sociais e culturais na contemporaneidade’.
Com apresentação de Lígia Margarida Gomes (Presidente da SPD) e Lu Santana (associada), o encontro trará como convidados os artistas plásticos Sérgio Amorim e Adinelson Filho em um diálogo leve e histórico sobre a trajetória da SPD, sua contribuição social e atuação nas frentes libertárias e identitárias.
“Considerando o atual momento em que vivemos com limitações protocolares de várias ordens, a tecnologia social nos apresenta uma estratégia de alcance ampliado que permite levar o conhecimento a diversas partes do território mundial. De modo especial com esta live pretendemos alcançar uma parcela de artistas, intelectuais e a sociedade em geral, para ampliar a possibilidade de crescimento institucional e individual na medida em que as trocas forem se processando”, explica Lígia Margarida.
Com o objetivo central de apresentar a SPD a grupos de artistas e entrelaçar propostas culturais e sociais no âmbito da contemporaneidade ao tempo em que leve à sociedade um pouco mais sobre a história da SPD, seus objetivos e ações desde sua criação até a atualidade, permeando o lado da arte da cultura e ancestralidade, a live é aberta ao público.
SOBRE A SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALIDOS (SPD)
A Associação Protetora dos Desvalidos – SPD, foi a primeira organização civil negra no Brasil, fundada em 1832 por Manoel Victor Serra, um africano livre, que vivia de ganho, comercializando água nas imediações da Ladeira Preguiça, seu principal objetivo era restabelecer o direito à liberdade de negros escravizados, para isto juntou-se a mais 18 homens negros livres e através de ajuda mútua e outras estratégias de colaboração compravam cartas de alforria e proporcionavam curso de formação nos ofícios da época para ‘ex escravizados’.
Atualmente, a SPD realiza ações para o desenvolvimento e empoderamento da população negra atuando nas discussões e ações em prol das comunidades quilombolas e das periferias de Salvador.
SOBRE SÉRGIO AMORIM ARTES
Conhecido na Bahia e no Brasil por trazer em suas obras a técnica do “espatulado”, Sérgio Amorim é baiano nascido em Itaberaba, região apelidada de “Portal para Chapada Diamantina”. Com obras expostas no Brasil, Portugal, Argentina, Paraguai, Nova Zelândia, Bolívia, Espanha e Itália, o artista plástico de 45 anos trabalha atualmente no ateliê “Sérgio Amorim Artes”, onde ministra aulas de pintura e desenho para mais de 200 alunos.
Somando experiências e reinvenções ao longo dos anos, Sérgio afirma que sua história é baseada em ciclos, começando pelo lápis e papel (1º ciclo), pincel (2º), “espatulado” (3º), sendo a técnica “impressionista” sua marca registrada e o abstracionismo como 4º ciclo.
Honrado com a “Medalha de Prata” (2002) no salão da juventude no SESC de Ribeirão Preto; Troféu de Ouro (2003) pela obra “O Tropeiro” — Festival Nacional do Folclore em Olímpia; Menção Honrosa do Salão de Belas Artes em Limeira (2013) e o primeiro lugar no Salão Comemorativo aos 150 anos da Revolução de Riachuelo (Bahia Marina), em 2015, atualmente, o artista plástico pinta e ministra cursos no ateliê “Sérgio Amorim Artes” — Colina C, Patamares, e apresenta suas obras Shopping Barra, L1 Sul, Loja 20.