A Bahia registrou um aumento de 40% no número de internações por transtornos mentais e comportamentais em comparação com o ano anterior. Os dados são do Ministério da Saúde. Além disso, um estudo realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com a Fiocruz, revelou que a pandemia da COVID-19 teve um impacto significativo na saúde mental da população do estado.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 14,9% dos baianos apresentavam sintomas de ansiedade e 8,3% de depressão. Esse número é maior do que a média nacional, que é de 12,2% para ansiedade e 6,5% para depressão.
De acordo com o estudo, o número de pessoas que apresentaram sintomas de ansiedade e depressão em todo o Brasil aumentou em 80% durante a pandemia. A pesquisa também apontou que as mulheres foram as mais afetadas, representando 70% do total de casos. E pessoas com idade entre 18 e 29 anos e com baixa renda foram os mais afetados.
Atendimento online e novos formatos têm colaborado para suporte:
André Luiz, CEO do Espaço Lar Saúde (@espacolarsaude), clínica com especialistas em Saúde, Desenvolvimento Pessoal, Qualidade de Vida, Autoestima e Bem-Estar, sinaliza que ainda é um tabu buscar ajuda em casos de depressão e ansiedade. “A ansiedade e a depressão são transtornos que podem afetar qualquer pessoa, independentemente da situação em que ela se encontra. É importante estar atento aos sinais, como fadiga em situações de crise ou desejo constante de estar na cama por dias.”
Pessoas que enfrentam essas dificuldades emocionais podem, inclusive, ter dificuldade para sair de casa e ir até uma terapia. Pensando na praticidade e comodidade para esse público, o Espaço Lar Saúde foca também em atendimentos virtuais. “É preocupante perceber que muitas pessoas ainda têm dificuldades para acessar os serviços de saúde mental na Bahia. Então, desta forma estamos alcançando mais pessoas e ajudando-as”, sinaliza André.
André Luiz ressalta a importância de políticas públicas efetivas para garantir o acesso da população aos serviços de saúde mental e reduzir o número de casos de ansiedade e depressão no estado. “A saúde mental é uma questão de saúde pública e deve ser tratada como tal, com investimentos e medidas concretas para garantir o acesso da população aos serviços especializados. Uma dica, para quem precisa de ajuda, é buscar por projetos que geram este suporte”, finaliza.
