#Artes: Teatro Vila Velha e as “Terças Pretas” na programação especial de maio

Em maio, o Bando de Teatro Olodum retorna com o projeto Terças Pretas, ocupando o Teatro Vila Velha, em Salvador, com poesia, literatura e espetáculos teatrais.  Próxima terça(10), o espetáculo “Eles não sabem de nada”,  com direção de Leno Sacramento, dará sequência ao projeto, tendo ainda mais três edições quando se evidenciará o modo como a companhia vem unindo arte e militância, influenciando artistas que dão continuidade a essa trajetória. A cada terça-feira, sempre às 19h, uma programação nova, incluindo convidados especiais como o escritor e professor de Literatura Cuti, o cantor Dão e a banda IFÁ Afrobeat,

A peça Eles não sabem de nada, conta com a atuação das atrizes Naira da Hora e ShirleI Sanjeva, apresentando de forma divertida, o encontro entre duas mulheres negras, independentes, militantes, empoderadas e com senso de humor para criticar o machismo. N dia 17, o Bando de Teatro Olodum abre espaço para a rica produção literária de escritoras e escritores, no recital Vozes Negras, que valoriza o poder da mulher e as escritas femininas, na voz e na performance das atrizes Valdinéia Soriano, Cássia Vale e Jamile Alves. Com concepção e direção do ator Jorge Washington, o recital terá a participação do violonista Mauricio Lourenço, do ator e percussionista Ridson Reis. O recital terá ainda como convidadas a atriz Luciana Souza, a cantora Aline Sousa, e como atrações musicais a banda IFÁ Afrobeat, a cantora norteamericana Alisa Sanders e o cantor Dão.  

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“Elas não sabem de nada”

Dia 24, o Teatro Vila Velha sedia o lançamento do livro Terecô de Codó – Uma Religião a Ser Descoberta, escrito por Cícero Centriny, que registra a história da religiosidade de uma comunidade remanescente de quilombo do Maranhão. O livro é o resultado de muitas pesquisas, ao longo de nove anos, e apresenta pontos de vista das autoridades religiosas, entrevistas e depoimentos, além do convívio extenso com os “terecozeiros” e suas práticas religiosas. No lançamento haverá leitura de trechos do livro com a participação do Bando de Teatro Olodum e direção de Antônio Marcelo. Logo após a leitura terá uma fala do autor e autógrafos. Entrada franca. 

E para finalizar o mês do projeto, no dia 31 a leitura dramática do texto, Tenho medo de monólogo, com a atriz e poeta Vera Lopes e o escritor Cuti, autor do texto, que fará um papo com o público após a leitura. O sistema de pagamento desta leitura dramática será “Ingresso: pague quanto quiser”. Cuti é professor doutor em Literatura Brasileira da Unicamp autor de diversas obras da literatura afro-brasileira. O texto: Tenho medo de monólogo é uma reflexão sobre um drama familiar, um mundo feminino, além de abordar questões sobre os preconceitos estruturais de raça e gênero.

Da_o - participac_a_o no recital Vozes Negras - foto divulgac_a_o
Dão participa do Recital Vozes Negras

 As Terças Pretas vão acontecer de 07 a 31 de maio, sempre a partir das 18h, com a Feira Étnica, e diversos artistas e afro-empreendedores expondo produções artesanais, moda e gastronomia.

SERVIÇO:

O QUE:

Dia 10/05 – espetáculo Eles não sabem de nada, direção de Leno Sacramento. (Ingressos: R$20,00 e R$10,00 –  meia entrada)

Dia 17/05 – recital poético Vozes Negras, com atrizes do Bando de Teatro Olodum e direção de Jorge Washington. (Ingressos: R$20,00 e R$10,00 – meia entrada)

Dia 24/05 – Lançamento do livro Terecô de Codó. ENTRADA FRANCA

Dia 31/05 – Leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com Vera Lopes e Cuti. PAGUE QUANTO QUISER!

ONDE: Teatro Vila Velha, Passeio Público, Campo Grande, Salvador-BA

INFORMAÇÕES: 71 3083-4617
[email protected]

Sobre Uran Rodrigues 10202 Artigos
Uran Rodrigues é um influente agitador cultural, promoter e idealizador do famoso baile O Pente (@opente_festa), além do projeto Sinta a Luz (@sinta.a.luz). Com uma carreira dedicada à promoção da diversidade cultural e artística, Uran conecta pessoas por meio de eventos que celebram a arte, a moda e a cultura preta. Seu trabalho busca não apenas entreter, mas também valorizar e dar visibilidade às potências culturais de Salvador e de outros estados do Brasil.
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