Noite de lançamento acontece no mais novo espaço cultural da cidade, Pivô Salvador, com apresentações do DJ Pinduka e Grupo Garagem, gastronomia do La Taperia e muita fotografia
Sob o olhar sensível e afetuoso, com doses de memória e afeto, surgem registros impressos assinados por 12 protagonistas da fotografia baiana – Alba Vasconcelos; Célia Aguiar; Edivalma Santana; Holanda Cavalcanti; Iêda Marques; Isabel Gouvêa; Lúcia Correia Lima; Lucy Lins; Maria Sampaio (em memória); Mônica Simões; Rosa Leiro e Shirley Stolze – que são as fotógrafas do Calendário 2024.
Lançado pela primeira vez, há 34 anos atrás, no ano de 1990, com o mesmo time de profissionais, revivendo a arte através das imagens, elas estão de volta para lançar a nova edição na noite do dia 11 de dezembro, segunda-feira, às 19h, no novo espaço cultural da capital baiana, Pivô Salvador, na antiga casa do pintor Presciliano Silva, localizada no Boulevard Suiço, 11 A, Campo da Pólvora.
Esta casa que já foi cenário de muitas cenas culturais; nos anos 30 com seus saraus lítero-musicais; berço da tropicália nos anos 60; o lendário Atelier Bar, nos anos 80 e cenário do filme Um Casamento, em 2015; permanece no imaginário de quem a conhece e foi agora escolhida para sediar a filial do Pivô, instituição cultural que existe há 10 anos, em franca efervescência, no mezzanino do icônico Edifício Copan, no centro de São Paulo.
A Proposta do Pivô Salvador é que a Casa siga como plataforma de pesquisa e de intercâmbio de arte e cultura nacional e internacional. Produzido e conduzido, mais uma vez, pela dupla de amigas Lucy Lins e Mônica Simões, o projeto tem design de Dinha Ferreiro e a parceria da Bigraf, responsável também pela impressão do Calendário_1990.
Com uma tiragem de 500 exemplares, o Calendário_2024 tem como um dos objetivos, atualizar as imagens e narrativas das 12 fotógrafas, com fotos em P&B, estampando os 12 meses do novo ano com registros e temas variados, seguindo uma linha autoral, em tempos distintos, de ontem e hoje.
Com bagagem fotográfica desde a década de 1970, Isabel Gouvêa batizou sua imagem ‘Devir’, uma coreografia, como homenagem redobrada ao Balé do Teatro Castro Alves, o qual fotografou por três décadas. “Na imagem, bailarinos na coreografia Devir traz um conceito filosófico associado à ideia do movimento permanente pelo qual as coisas e as pessoas passam de um estado para outro, transformando-se. O Devir é a lança que é lançada para outro lugar esperando que alguém a encontre e a arremessa novamente, como o voo dos bailarinos”, finaliza a fotógrafa.
Com entrada franca, a noite do lançamento contará com gastronomia assinada pelo restaurante La Taperia, do chef José Morchon e de sua companheira Juli Holler, comercializando suas delícias, embalada pela trilha sonora contagiante do DJ Pinduka e show imperdível do grupo instrumental Garagem, formado pelo trio Rowney Scott (sax), Ivan Bastos (baixo) e Ivan Huol (bateria), com participação dos amigos parceiros Mou Brasil (guitarra) e Luizinho Assis (piano).