O Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) chega à sua 39ª edição em 2024 entre os dias 29 de novembro e 01 de dezembro, com o tema ‘Cidade Viva’, que foi escolhido para destacar a primeira capital de Sergipe como um lugar que pulsa com a história, a cultura e, principalmente, com as pessoas que a habitam. Uma cidade que se transforma e evolui sem perder suas raízes.
Realizado pela Prefeitura de São Cristóvão e Ministério da Cultura, em parceria com a Villela Produções e apoio da Lei de Incentivo à Cultura, o evento tem reunido cerca de 50 mil pessoas por dia nos últimos anos. Segundo a presidente da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fumctur), Paola Santana, a proposta deste ano do Festival é destacar a história e a cultura da cidade, com a participação de um povo que tem orgulho de sua identidade:
“Aqui, cada casa, cada praça tem uma história para contar, e o FASC é um convite para que todos celebrem esse patrimônio, mas também para que vejam São Cristóvão como um organismo dinâmico, que se reinventa a cada dia e que integra tradição e modernidade, arte e cidadania, em constante diálogo com seu povo”, explicou Paola Santana.
O FASC
Dividido em vários espaços que estão espalhados por pontos do Centro Histórico e outros bairros da cidade, o evento reúne diferentes manifestações artísticas, como música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e muitas outras, propiciando para os visitantes momentos de pura imersão nas mais diversas formas em que a cultura se expressa.
Para edição de 2024, quando completa 52 anos de existência, o FASC promete reunir centenas de artistas sergipanos e nacionais. Além disso, espaços consagrados nas últimas edições retornam este ano, a exemplo do Samba na Bica dos Pintos e do Salão de Artes Vesta Viana. Também estão garantidos os palcos João Bebe Água, na Praça São Francisco; Palco Frei Santa Cecília, na Praça do Carmo; Palco Mariano Antônio, no Largo da Matriz; Cine Trianon, no Cine Theatro Imaculada Conceição; e o Salão de Literatura Manoel Ferreira, na EMEF Gina Franco.
O FASC foi iniciado na década de 1970, e serviu de palco para grandes artistas sergipanos e nacionais, para que pudessem expressar suas produções artísticas nas mais diversas modalidades. O evento foi descontinuado em 2005 e retornou em 2017, com a gestão de Marcos Santana, resgatando a proposta dos antigos festivais e reacendendo a programação cultural da Cidade Mãe de Sergipe.
O evento tem um investimento por edição de mais de R$ 3 milhões, distribuídos em pagamentos de cachês para apresentações artísticas, transporte, hospedagens, estrutura e serviços, e plano de mídia. Todo investimento tem também o objetivo de gerar emprego e renda para os moradores da cidade, tanto com aluguel de suas casas, quanto com vendas pelos comerciantes e ambulantes.
Com a realização do Festival, a Prefeitura busca estimular o empreendedorismo fazendo com que a cultura seja uma mola propulsora do desenvolvimento econômico e social de São Cristóvão. Durante o período que antecede o FASC, são realizadas oficinas visando a capacitação da população em áreas como a manipulação de alimentos, atendimento ao cliente, produção de eventos, produção artística, dentre tantas outras.
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