Cinemas africanos na história e teoria do cinema é tema de curso gratuito oferecido pela Mostra de Cinemas Africanos

A Mostra de Cinemas Africanos em parceria com Cineclube Mário Gusmão abre inscrições para o curso Cinemas Africanos nas História(s) e Teoria(s) do cinema que acontece de forma online e gratuita entre os dias 17 a 27 de fevereiro de 2021

Ministrado pelas pesquisadoras Ana Camila Esteves e Jusciele Oliveira, o  curso propõe discutir as histórias e teorias do cinema em sua articulação com os cinemas africanos.

Estudantes e professores universitários de cinema, preferencialmente da rede pública de ensino, que tenham interesse devem  se inscrever entre os dias 01 e 11 de janeiro, através do SITE.

Segundo as pesquisadoras, a iniciativa tem como objetivo fornecer repertório e ferramentas de análise para que tanto alunos como professores possam compreender o lugar dos cinemas africanos no estudo e pesquisa em cinema.

Serão sete aulas de caráter expositivo e acompanhadas da exibição de trechos de filmes de cineastas africanos que abordarão temas como: nomenclaturas associadas aos filmes africanos, abordagens possíveis do cinema de autor e autoria, dos gêneros cinematográficos e documentários,  além de articular questões de espectatorialidade, difusão (festivais e Netflix) e atividade da crítica de cinema no Brasil, propondo novos contextos de análises temáticas, teóricas, historiográficas e estéticas.

O curso oferece 50 vagas e é dividido em sete aulas, com três horas de duração cada, das 18 às 21 horas (segunda, quarta e sexta) e das 15 às 18 horas (aos sábados), ao longo de duas semanas. Os conteúdos referentes às discussões apresentadas serão previamente encaminhados via e-mail, além de um acervo de filmes africanos para uso em sala de aula. Os candidatos devem se adequar ao perfil descrito no formulário de inscrição.

O resultado da seleção será divulgado dia 14 de fevereiro no site da Mostra de Cinemas Africanos.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal

 

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

As vagas serão distribuídas de acordo com as prioridades estabelecidas aqui:

Estudantes e professores de cinema de universidades públicas da Bahia
Estudantes e professores de cinema de universidades públicas fora da Bahia
Estudantes e professores de cinema de universidades privadas da Bahia
Estudantes e professores de cinema de universidades privadas fora da Bahia
Professores da rede pública de ensino médio da Bahia e de outros estados

 

SERVIÇO

 

Curso de Cinemas Africanos nas História(s) e Teoria(s) do cinema

Gratuito e Online

Inscrições gratuitas: de 01 a 11 de fevereiro 2021 no site www.mostradecinemasafricanos.com

Divulgação dos selecionados: 14 de fevereiro 2021 no site da Mostra

Período do curso:: de 17 a 27 de fevereiro  2021  das 18 às 21 horas (às segundas, quartas e sextas) e das 15 às 18 horas (aos sábados).

Público alvo: estudantes e professores universitários de cinema, preferencialmente de universidades públicas da Bahia, e professores do ensino público – dispostos  a ampliar seu conhecimento sobre o continente africano e sua cinematografia.

Vagas: 50

 

SOBRE ANA CAMILA ESTEVES

 

Ana Camila Esteves é graduada em Comunicação com Habilitação em Jornalismo na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (2009) com pesquisa sobre o cinema autoral do realizador espanhol Julio Medem. Mestre em Comunicação com ênfase em Cinema pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA (2012), com pesquisa sobre o cinema autoral a partir de uma perspectiva de análise da narrativa. Atualmente desenvolve pesquisa no âmbito do doutorado sobre os cinemas africanos contemporâneos no mesmo programa. É cofundadora e curadora da Mostra de Cinemas Africanos e curadora colaboradora do Africa in Motion Film Festival (Escócia). Publicou artigos e ensaios sobre os cinemas africanos em diversas revistas e catálogos, e coeditou o e-book Cinemas Africanos Contemporâneos – abordagens críticas (Sesc São Paulo) com Jusciele Oliveira em 2020. Facilitou aulas e cursos em torno de diversos temas sobre as cinematografias da África no âmbito da Mostra de Cinemas Africanos, do Cine África, do Sesc São Paulo, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) São Paulo, da Ulbra – Universidade Luterana do Brasil, do GT África RS, da Unicamp e da Intercom – Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, além de ser professora convidada na School of Arts da University of London (Inglaterra), e na Faculty of Media + Art + Performance da University of Regina (Canadá).

 

 

SOBRE JUSCIELE OLIVEIRA

 

Possui graduação em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (2006). Especialização em Metodologia do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Docência do Ensino Superior (2010). Mestre em Literatura e Cultura, pela Universidade Federal da Bahia (2013), com a dissertação sob o título “Tempos de Paz e Guerra: dilemas da contemporaneidade no filme Nha fala de Flora Gomes”. Doutora em Comunicação, Cultura e Artes pelo Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve, em Portugal (2018), com bolsa da CAPES Doutorado Pleno no Exterior, com a tese; “Precisamos vestirmo-nos com a luz negra”: uma análise autoral nos cinemas africanos – o caso Flora Gomes. Tem textos publicados nacional e internacionalmente sobre literatura, cinema e cultura africanas, notadamente, sobre a Guiné-Bissau e Flora Gomes. Coeditou o e-book Cinemas Africanos Contemporâneos – abordagens críticas (Sesc São Paulo) com Ana Camila Esteves em 2020. Atualmente, é investigadora colaboradora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC/Ualg- Portugal) e pesquisadora do Laboratório de Análise Fílmica, da Universidade Federal da Bahia  (Facom/Ufba).

 

Sobre Uran Rodrigues 10198 Artigos
Uran Rodrigues é um influente agitador cultural, promoter e idealizador do famoso baile O Pente (@opente_festa), além do projeto Sinta a Luz (@sinta.a.luz). Com uma carreira dedicada à promoção da diversidade cultural e artística, Uran conecta pessoas por meio de eventos que celebram a arte, a moda e a cultura preta. Seu trabalho busca não apenas entreter, mas também valorizar e dar visibilidade às potências culturais de Salvador e de outros estados do Brasil.