Nesta terça-feira (10), o Ministério da Cultura e a Vale celebraram os resultados do programa Rouanet nas Favelas e sua expansão para 2025, durante uma cerimônia realizada no Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de representantes da Vale, do Instituto Cultural Vale e da CUFA, celebrando iniciativas transformadoras realizadas em comunidades de todo o país e destacando os projetos contemplados em cada região.
Entre os homenageados estavam os primeiros colocados de cada região, incluindo o Projeto Espelho, do Coletivo Fora da Caixa, que conquistou o primeiro lugar na Bahia. Representando o coletivo, o CEO e coordenador do projeto, Júnior Clemente, participou da cerimônia e destacou o impacto das oficinas:
“O Projeto Espelho não é só sobre ensinar fotografia, mas sobre ampliar horizontes. Os jovens saem das oficinas com uma nova visão de si mesmos, de suas comunidades e do potencial que têm para transformar suas realidades por meio da arte,” afirmou Clemente.
O Projeto Espelho foi realizado em Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas, promovendo oficinas de fotografia voltadas para os temas de identidade, pertencimento e meio ambiente. Jovens das escolas públicas dessas cidades participaram de atividades que conectaram a prática fotográfica às suas vivências culturais e históricas.
A culminância do projeto ocorrerá a partir de janeiro de 2025, com exposições em espaços estratégicos das três cidades, cada uma refletindo as temáticas desenvolvidas:
• Simões Filho: “Sonhos”, abordando aspirações coletivas e individuais.
• Camaçari: “Me vejo”, explorando o autoconhecimento e reconhecimento pessoal.
• Lauro de Freitas: “A beleza está em mim”, celebrando a diversidade e a autoestima.
Além de celebrar os projetos contemplados, o evento também anunciou a expansão do programa Rouanet nas Favelas para 2025, com mais recursos e oportunidades para novas regiões do Brasil.
“Estar presente neste momento reforça a importância de iniciativas como a nossa. É uma oportunidade para mostrar que as periferias não apenas consomem cultura, mas também produzem com potência e originalidade,” concluiu Clemente.
Os demais primeiros colocados de outras regiões também foram reconhecidos durante a cerimônia, destacando a diversidade e o impacto cultural das iniciativas realizadas em comunidades de diferentes contextos. A presença de Margareth Menezes reforçou o compromisso do Ministério da Cultura em ampliar o acesso à arte e valorizar a produção cultural das periferias brasileiras.
