Djonga, Edgar e Osquestra de Reggae de Cachoeira na Virada Sustentavel

Djonga

Cultura. Educação. Mobilização. Sustentabilidade. A Virada Sustentável retorna a Salvador dias 08, 09 e 10 de novembro com uma programação gratuita e diversificada, apostando na arte e seu poder transformador.

As primeiras atrações musicais já estão confirmadas: o rapper mineiro Djonga, o cantor e compositor paulista Edgar e a Orquestra Reggae de Cachoeira – com participações de Freelion e das cantoras Pali e Okwei. A data e o local serão confirmados em breve.

Um dos nomes mais celebrados do rap brasileiro atualmente, o mineiro Djonga apresenta show do seu terceiro disco, “Ladrão”. No repertório, além das novas “Bença”, “Hat-Trick” e “Falcão”, o artista relembra canções do disco de estreia, “Heresia”, e do aclamado “O Menino que Queria ser Deus”, eleito Melhor Disco do Ano em Votação Popular pela Revista Rolling Stone. “Eu evolui como artista no modo geral, desde cantar até a parte lírica. Estou mais maduro”, afirmou.

Já o paulista Edgar, que ganhou visibilidade pela sua participação no disco de Elza Soares, “Deus é Mulher”, com a faixa “Exú nas Escolas”, traz sua mistura de rap com eletrônica, rock e repente no disco “Ultrassom” – indicado na lista dos melhores do ano 2018 pela Rolling Stones Brasil, Estado de São Paulo, Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, Revista Bravo e Revista Noise. O artista multifacetado, que assina o próprio figurino à base de materiais reciclados, foi indicado à artista revelação pelo Prêmio Multishow e APCA, e figurou na lista dos melhores shows do ano pela Folha de São Paulo, Diário Online e pelo site Popload. Edgar também está no novo disco de BaianaSystem, autor da faixa “Sonar”, em parceria com Curumim.

Diretamente do Recôncavo baiano, a Orquestra Reggae de Cachoeira recebe o músico Sandro Mascarenhas e seu projeto instrumental eletrônico Freelion para uma apresentação pensada especialmente para a Virada Sustentável, contando ainda com as participações da cantora e trombonista argentina Pali, e da nigeriana Okwei Odili. No palco, a Orquestra desfila seus acordes sonoros à base de sopro, metais, cordas, piano, bateria e percussão, contando com intervenções de sintetizadores, efeitos e batidas de dub e hip hop, e as duas vozes femininas. “As intervenções acontecem na hora, vou criando em cima do som da Orquestra, interagindo com nuances e efeitos de delays, indo do flutuante ao espacial, acionando elementos do meu trabalho e misturando com eles e com as vozes de naipe das duas cantoras”, destacou Sandrinho.

Segundo o coordenador geral do Festival, Maurício Galvão, os shows devem se concentrar no final de semana (dias 09 e 10) e ocupar, majoritariamente, o centro da cidade. “O Festival irá reunir, ao menos, outras 15 atrações musicais, com a proposta de ocupar praças, ruas e, pelo menos, um grande palco e mais dois menores”, afirmou. “E como o nosso tema este ano é ‘O Centro Pulsa – a vida em movimentos’, nossa ideia é promover esse movimento de valorização e ocupação do Centro Antigo, fomentando também o resgate das nossas raízes históricas e culturais”, enfatizou.

 

No ano passado, foram dois dias de shows e seis atrações no palco principal do Festival: Larissa Luz, ÀTTØØXXÁ, Tássia Reis, OQuadro, Pedro Pondé e Zuhri. No total, a Virada promoveu mais de 250 atividades, ocupando 50 espaços da cidade e reunindo um público de mais de 45 mil pessoas, em quatro dias de programação inteiramente gratuita.

A Virada Sustentável tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), fundamentada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Criada em 2011, em São Paulo, já realizou 25 edições, passando por sete estados e nove cidades, como Rio de Janeiro, Manaus e Porto Alegre, além de Salvador, totalizando um público de mais de 7,7 milhões de pessoas.

Em sua 3ª edição na capital baiana (a primeira foi em 2016), o Festival, via Lei de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio da CMPC e Uber Eats, e o copatrocínio da Liberty Seguros. Conta também com o patrocínio da Braskem e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, o apoio institucional da Prefeitura Municipal do Salvador, e a parceria do Salvador Meu Amor. A Virada Sustentável é uma correalização do Instituto Virada Sustentável e Rede AMO de Comunicações Socioculturais, e realização da DaCultura Projetos e Soluções, e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Pátria Amada Brasil e Governo Federal.

 

Serviço:

Virada Sustentável Salvador 2019 – de 08 a 10 de novembro

Atrações confirmadas: Djonga, Edgar, Orquestra Reggae de Cachoeira com participação de Freelion, Pali e Okwei

Edital para inscrição de projetos: www.viradasustentavel.org.br (até 11 de outubro)

Gratuito

Dúvidas e mais informações: [email protected]

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Uran Rodrigues é um influente agitador cultural, promoter e idealizador do famoso baile O Pente (@opente_festa), além do projeto Sinta a Luz (@sinta.a.luz). Com uma carreira dedicada à promoção da diversidade cultural e artística, Uran conecta pessoas por meio de eventos que celebram a arte, a moda e a cultura preta. Seu trabalho busca não apenas entreter, mas também valorizar e dar visibilidade às potências culturais de Salvador e de outros estados do Brasil.