
Quem sofre com o problema – que não tem cura – pode recuperar sua qualidade de vida e melhorar o bem-estar ao realizar o tratamento o quanto antes identificar a condição
O mês de março é conhecido como o mês de conscientização sobre a endometriose, com a cor amarela sendo escolhida para simbolizar a luta das mulheres contra essa condição. A endometriose é uma doença ginecológica que atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva no Brasil e no mundo, afetando milhões de pessoas. Apesar de ser uma condição tão comum, o diagnóstico pode ser desafiador, pois seus sintomas muitas vezes são confundidos com os de outras doenças, o que pode atrasar o tratamento e aumentar o sofrimento das pacientes. “A endometriose ocorre quando o tecido que reveste o útero (endométrio) cresce fora da cavidade uterina, em áreas como ovários, trompas de falópio e outros órgãos da região pélvica. Este crescimento anômalo pode causar inflamação, dor intensa e até infertilidade”, explica o Diretor Médico do Núcleo de Endometriose e Fertilidade (NEF), Dr. Carlos Lino.
A doença afeta mulheres de diversas idades, sendo mais comum entre os 25 e 40 anos. Os principais sintomas incluem dores intensas durante o período menstrual, cólicas menstruais que não melhoram com analgésicos comuns, dor durante ou após o sexo, dificuldade para engravidar, cansaço excessivo e dor pélvica constante. No entanto, nem todas as mulheres com endometriose apresentam sintomas visíveis, o que torna o diagnóstico ainda mais complicado. O tratamento da endometriose pode variar de acordo com a gravidade da doença e os objetivos da paciente, como aliviar os sintomas ou preservar a fertilidade. As opções incluem medicamentos para controlar a dor, terapias hormonais para reduzir o crescimento do tecido endometrial, procedimentos cirúrgicos, em casos mais graves, para remover os focos de endometriose, e tratamento psicológico para lidar com os aspectos emocionais da doença.
A campanha Março Amarelo nasceu com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a endometriose, um problema que afeta tantas mulheres, mas que ainda é pouco discutido. De acordo com o Dr. Carlos Lino, “a endometriose é uma condição que exige atenção não apenas médica, mas também emocional. A informação, a conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais para o sucesso do tratamento e qualidade de vida das mulheres que enfrentam a doença”, pondera.
SBE e Elas
No dia 22 de março, o Núcleo de Endometriose e Fertilidade (NEF) estará presente no evento SBE e ELAS, uma programação oficial da Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva (SBE). O evento, que será realizado de forma online e gratuita, tem como objetivo levar informação e conscientização sobre a endometriose para o maior número possível de pessoas. As inscrições já estão abertas pelo Instagram da SBE (@sbe.endometriose). Na ocasião, profissionais especializados estarão à disposição para esclarecer dúvidas e compartilhar informações sobre a doença, tratamentos e avanços científicos no campo da endometriose.
Março é o mês em que a endometriose ganha visibilidade, e a conscientização sobre essa doença é um passo importante para garantir que mais mulheres recebam o diagnóstico e tratamento adequados. A participação do NEF no evento SBE e ELAS reflete o compromisso de proporcionar um atendimento de excelência, focado na saúde integral das pacientes. O Núcleo de Endometriose e Fertilidade (NEF) é um centro de referência no atendimento às mulheres com endometriose, com sede no Centro Médico Aliança, Sala 311. Informações e marcação de consultas pelo (71) 2108-7762. Com uma equipe multidisciplinar, o NEF oferece uma abordagem holística e personalizada para o tratamento da endometriose, sempre com foco no bem-estar e na qualidade de vida das pacientes.
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