Com o objetivo de destacar lutas sociais passadas e movimentos como o amazofuturismo e o afrofuturismo, a exposição gratuita Retrofuturo chegou à Casa do Benin na última sexta-feira (5), unindo música, vídeo, fotografia e arte digital.
A mostra é idealizada por estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com duração de quatro dias, a exposição apresenta obras de artistas indígenas e afro-brasileiros.
Na abertura do evento, o trabalho dos artistas Meneson Conceição e Rodrigo Ladeira, com obras que permanecerão para visitação até o último dia do evento.
Os artistas visuais Rafael Otri, Nativa e Marleson Moura (artegaiata) também vão apresentar sua arte no Retrofuturo.
Até o dia 13 de julho, a exposição dos trabalhos artísticos estará aberta ao público, proporcionando aos visitantes a oportunidade de mergulhar na perspectiva e na história retratada pelos artistas. As artes expostas também estarão disponíveis para compra.
Os movimentos
Dois dos movimentos que inspiraram a mostra, tanto o afrofuturismo como o amazofuturismo desafiam narrativas dominantes e recriam o passado, com foco em comunidades indígenas e afro-brasileiras. Fazem isso através da arte, música, literatura e outras formas de expressão cultural.
O afrofuturismo é um movimento cultural e estético que mistura elementos de ficção científica, história, fantasia e mitologia africana para explorar as experiências e perspectivas da diáspora.
Já o amazofuturismo é uma expressão artística que busca imaginar futuros alternativos inspirados pela sabedoria ancestral da Amazônia.
SERVIÇO
Exposição Retrofuturo
Casa do Benin (Rua Padre Agostinho Gomes, 117 – Pelourinho, Salvador)
Visitação de 9 a 13 de julho, das 10h às 17h,
Entrada gratuita