Os saberes seculares e a herança gastronômica que os escravos legou à Bahia serão alguns dos temas abordados na Feira de Cultura Afro-brasileira do Iguape, nos dias 28 e 29 de novembro acontece na comunidade quilombola de Santiago do Iguape, localizada a 15 km do centro da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Além de celebrar o turismo sustentável, a feira tem como grande homenageadas as Marisqueiras, as catadoras de frutos do mar, que são importantes figuras na representação social do papel das chefes de família da região.
A estimativa da organização da feira é que sejam servidos mais de 100 quilos das iguarias locais, como catados de siri, sururu, camarão, chumbinho, caranguejo e muitos outros. O valor de cada prato será simbólico. Ou seja, o visitante é que vai decidir quanto vai pagar pelo que está comendo.
Em sua sexta edição, os destaques da feira vão também, para os elementos que representam a cultura da região do Vale do Iguape como artesanatos, música tradicional ijexá, oficinas de percussão para visitantes, exposição de artistas locais, manifestações culturais como o Nego Fugido e a festa embalada por água de cheiro na Lavagem Sou Negro que percorre as ruas de Santiago.