Como o ciúme pode afetar uma relação amorosa? E principalmente, como pode interferir na vida de um casal? É sobre essa temática que Felipe Barros narra em seu próximo single “Baby”, com data de lançamento nesta sexta-feira (29) em todas as plataformas de streaming.
A faixa foi composta originalmente em 2017 em uma conversa informal entre Felipe e Dja Luz sobre um caso. Nessa troca de experiências ambos chegaram à conclusão de que “o ciúme era algo desnecessário dentro de uma relação”. Com esse desejo tão latente de transformar todo esse sentimento em música, e expressar sobre a liberdade e confiança como ponto primordial para viver uma relação, nasce a canção.
“Pensando no amor e numa relação como um lugar onde a gente deve se sentir à vontade, confortável e confiante naquele espaço, o ciúme entra como algo que descontrola e desorganiza tudo isso”, afirma Felipe.
Inspirado em artistas como Gilberto Gil e Stevie Wonder, mas muito influenciado também em um laboratório rítmico que tem feito, a base da canção traz tons mais modernos no que conhecemos como música popular brasileira e dialoga diretamente com o que tem sido feito no Brasil dentro deste gênero musical. Prova disso é a produção em parceria com Manigga, responsável por canções de outros artistas como Yan Cloud e Melly, por exemplo.
O objetivo da música é trazer à tona a questão da toxicidade das relações, sobretudo no âmbito das redes sociais, na superficialidade dos contatos e como o ciúme é o principal elemento dentre as problemáticas que envolve os relacionamentos da maioria das pessoas hoje em dia.
“A falta do diálogo dentro dessas relações, as exposições na internet e a falta de comunicação dos sentimentos são pontos primordiais nessas relações abusivas e de certa forma falo sobre isso dentro da música”, salienta o artista.
A partir deste lançamento, Felipe prepara e pavimenta o lançamento do seu próximo EP solo com cinco músicas autorais, marcado para acontecer ainda em 2023.
Sobre o artista
Felipe Barros é cantor, compositor e violonista, e foi logo na infância que teve o seu primeiro contato com a música, quando ganhou um violão de sua avó. Começou a carreira profissional em 2016 tocando em bares, casas de show e eventos corporativos apresentando suas composições e roupagens de canções clássicas da música popular brasileira.
Como compositor já possui mais de 300 canções catalogadas e 12 singles gravados por ele e outros artistas como MesaSonora, Adão Negro, Andrea Laís, Tiri e Lutte. Atualmente trabalha em seu show, “Fi de Ritinha” em paralelo ao EP que está marcado para lançar ainda em 2023.
Foto Mariana Ayumi
