Fertilização In Vitro e preservação da fertilidade: taxas de sucesso em transferência gira em torno de 60%, mesmo para embriões congelados

A transferência de embriões é uma das etapas mais importantes e aguardadas no tratamento de Fertilização in Vitro (FIV). Após a fertilização do óvulo em laboratório, o embrião formado é cuidadosamente inserido no útero da paciente, um procedimento que combina tecnologia avançada e precisão médica; e que já tem taxas de sucesso em torno de 60%, podendo variar caso a caso. A FIV é uma das técnicas mais utilizadas em tratamentos de reprodução assistida em todo o mundo, indicada para casais que enfrentam dificuldades para engravidar por motivos como idade avançada, endometriose, baixa qualidade dos espermatozoides ou problemas de ovulação. O procedimento é dividido em várias etapas, sendo a transferência de embriões a fase final, onde as expectativas se concentram.

Nos últimos anos, o avanço da ciência permitiu aprimorar a qualidade dos embriões transferidos, aumentando as chances de sucesso. Além disso, a transferência eletiva de embrião único (SET, na sigla em inglês) tem sido amplamente adotada para reduzir os riscos associados a gestações múltiplas, sem comprometer as taxas de gravidez.

“O grande diferencial está na personalização do tratamento. Aqui na IVI, utilizamos técnicas avançadas, como a análise genética dos embriões e o controle rigoroso do preparo do endométrio, para oferecer as melhores chances de implantação”, destaca a Dra. Andreia Garcia, médica do IVI Salvador. Após a transferência, que é rápida, indolor e realizada em consultório, a paciente aguarda até a realização do exame de sangue (beta hCG), que confirmará a gestação.

Com taxas de sucesso que podem chegar a 60% em pacientes abaixo dos 35 anos, a transferência de embriões reafirma a Fertilização in Vitro como uma solução eficaz para quem busca realizar o sonho da maternidade.

Transferência de Embriões Congelados

Com as mulheres postergando cada dia mais a gestação para viver mais as conquistas do mercado de trabalho, um dos caminhos naturalmente seguidos tem sido a preservação da fertilidade, com o congelamento dos óvulos.

Para elas, a boa notícia é que estudos recentes mostram que as taxas de sucesso em transferências com embriões congelados já são equivalentes às taxas obtidas com os embriões frescos, graças ao avanço das técnicas de vitrificação e ao avanço da medicina reprodutiva.

Ou seja, a mulher que preservou sua fertilidade e, depois de um tempo resolve dar sequência à FIV, terá proporcionalmente as mesmas chances que aquela que faz todas as etapas da FIV em sequência. “Sempre ressaltamos que a taxa de sucesso terá uma relação direta com os hábitos de vida da paciente”, pondera a especialista.

Sobre o IVI – RMANJ

IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Atualmente são em torno de 190 clínicas em 15 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva e o maior grupo de reprodução humana do mundo.