O cantor e compositor franco-espanhol Manu Chao vem a Salvador após quase 15 anos para apresentar seu show acústico no próximo dia 19 de janeiro, no Largo da Tieta (Pelourinho), a partir das 21 horas.
Lembrando que o último show do artista de 62 anos na capital baiana foi em 2009, na Concha Acústica. Os ingressos para o show de sexta estão esgotados.
A turnê pelo Brasil, inclui dois shows em São Paulo, dias 1 e 3 de fevereiro, no Cine Jóia; na festa Enquanto isso na Sala da Justiça, em Recife; no festival Psicodália, que acontece entre 9 e 14 de fevereiro, numa fazenda em Rio Rufino, Santa Catarina; além de outras apresentações que ainda devem ser anunciadas.
O músico traz para o Brasil o show Manu Chao acústico, sendo acompanhado por Lucky Salvadori (guitarra) e Miguel Rumbao (percussão), em uma apresentação repleta de músicas novas e antigas.
Canções como “The River Why”, “Worths of Truth”, “La Vida Tómbola”, “Siberie”, “Mala Vida” e “Clandestino” são parte desse repertório. Após a turnê pelo Brasil, ele segue na América do Sul, com shows na Argentina e Chile.
História – Nascido em Paris (França), Manu cresceu bilíngue, influenciado pela crescente cena punk que se desenvolvia no país. Em 1987, aos 26 anos, formou com seu irmão a Mano Negra, um grupo multirracial que fazia uma mistura musical de rock, rumba, hip-hop, salsa, raï e punk, com músicas cantadas em francês, espanhol, inglês e árabe.
Em 1992, o Mano Negra fez uma turnê incomum pela América Latina, viajando de barco pela costa ao lado de atores e de um circo, com apresentações em cidades portuárias, incluindo Salvador.
Depois de discordâncias internas, a banda acabou e Manu iniciou uma carreira solo de ainda mais sucesso, se tornando uma referência mundial com suas canções. Voltou para a América do Sul e passou um longo período viajando com seu violão e registrando em um gravador tudo que achava interessante.
O resultado foi o álbum Clandestino, lançado em 1998, que se tornou um grande sucesso na França e na América Latina (em especial no Brasil). As letras continuavam sendo cantadas em línguas diversas, uma mistura de inglês, francês, espanhol, galego e português. Músicas como “Desaparecido” e “Clandestino” tiveram grande repercussão e se tornaram seus principais hits.
Em junho de 2001, o cantor lançou seu segundo disco, Proxima Estacion: Esperanza, com mais influências de música caribenha. Na sequência vieram outros álbuns, Radio Bemba Sound System(2002),Sibérie m’était contéee (2004), La Radiolina(2007) e Estación Mexico (2008). Atualmente, segue mais isolado do showbusiness, com poucos lançamentos.
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