
Álbum tem participações de Ailton Krenak, Fabiana Cozza, Zé Manoel e Jadsa e estará nas plataformas no dia 31 de março
Antes disso, no dia 25, a canção “Minimalista”, primeira das sete faixas, é lançada como single e, no dia 29, Manuela faz audição do disco na Casa Mãe
A cantora e compositora baiana Manuela Rodrigues celebra 25 anos de carreira com o lançamento de seu quinto disco, “Manu”: um trabalho em que reafirma sua identidade artística enquanto renova sua sonoridade sempre moderna, arrojada e arriscada. Com carreira consistente, a artista agora adota uma abordagem mais íntima com sua própria história e imagem, trazendo no título o seu apelido e revelando, em sete canções autorais, seus questionamentos sobre a vida contemporânea. O álbum estará disponível nas plataformas de streaming no dia 31 de março. Antes disso, no dia 25, a canção “Minimalista”, que tem participação de Ailton Krenak, chega como single. Já no dia 29, às 18h, o público é convidado para uma audição do disco em primeira mão na Casa da Mãe (Rio Vermelho).
Além de Ailton Krenak – um dos mais influentes líderes indígenas do Brasil, escritor, ativista e filósofo imortal na Academia Brasileira de Letras –, “Manu” tem outras grandes presenças, em feats com Fabiana Cozza, Zé Manoel e Jadsa. Assim como Manuela Rodrigues, o trio de cantores convidados se destaca na cena contemporânea da música brasileira pelo frescor de suas obras e pelo requinte e técnica de suas vozes. As parcerias resultam em encontros de grande sintonia, presenteando o público com interpretações impactantes.
Na sonoridade, aparece a mistura típica da trajetória de Manuela, com elementos da MPB, pop, jazz, progressivo e eletrônico. “É um disco metade solar e metade mais denso, profundo. É menos eletrônico do que os meus álbuns anteriores, traz harmônicos inusitados e foco na interpretação: a minha voz está diferente, se expressa antes de buscar o belo ou a perfeição”, conta Manuela Rodrigues, que divide a produção musical do álbum com Tadeu Mascarenhas. “Tudo isso é parte de meu desejo de evidenciar eafirmar a minha intimidade e trajetória. Eu sou uma artista que se mantém em contínua atividade de forma totalmente independente há mais de um quarto de século e que quer ser vista por falar deforma própria”, completa ela.
Na instrumentação, pela primeira vez, Manuela troca quase sempre a guitarra por violão. “Isso acentuou a brasilidade do disco, de certa forma”, diz ela. Quem assume os violões é Ruan de Souza e Alexandre Vieira toca baixo, a união base das harmonias. Completam o time de músicos Marcos Santos na bateria, Iuri Passos e Alana Gabriela na percussão, Ian Cardoso nas guitarras eJoão Teoria no trompete, além da própria Manuela Rodrigues e de Tadeu Mascarenhas nos teclados e efeitos. A mixagem é de André T.
Com sólida trajetória artística e musical, Manuela Rodrigues é graduada em Canto e mestre em Performance pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Também estudou música em New Orleans (EUA), o que a fez mergulhar no universo da experimentação musical. Em sua discografia, estão “Grito” (2022), “Se a Canção Mudasse Tudo” (2016), “Uma Outra Qualquer por Aí” (2011) e “Rotas” (2003).
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.