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No dia 7 de fevereiro, a multiartista baiana Nara Couto apresenta o show do álbum Orí, lançado em agosto de 2024, no SESC Vila Mariana, a partir das 21h. Com participação de Zezé Motta e Egbomy Cici de Oxalá, o espetáculo promete abrir portais para infinitos mundos, trazendo arranjos assinados por Letieres Leite (1959-2021) e pelo músico moçambicano Otis Selimane – responsável também pela direção musical da apresentação que destaca elementos rítmicos e melódicos de diversos universos africanos.
“O show Orí vem em tom de celebração. Vamos celebrar Orí ( cabeça), a divindade que rege nossos caminhos, ao lado da nossa Griot Vovó Cici. A celebração também marca a exposição Leila em Nós, que está em cartaz no Sesc Vila Mariana até o dia 9 de fevereiro. Para essa ocasião especial, terei a honra de contar com a presença de Zezé Motta como convidada. Estamos celebrando vidas, arte e ancestralidade”, diz Nara Couto.
A apresentação foi criada a partir de uma pesquisa etnomusical profunda e contemporânea, trazendo canções que são verdadeiros encantamentos musicais para celebração do bem-viver com o seu público. A apresentação é marcada por um repertório baiano e do continente africado (Guiné Bissau e África do Sul), construído através das referências pessoais e artísticas de Nara Couto e conta com releituras de canções do Ilê Aye, Roberto Mendes e Gilberto Gil.
NARA COUTO APRESENTA ORÍ @ SESC VILA MARIANA
Data: 7 de janeiro, sexta-feira
Horário: 21h
Endereço: R. Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP
Participações: Zezé Motta e Egbomy Cici de Oxalá
Ingresso: R$ 18,00 (credencial plena), R$ 30,00 (meia entrada), R$ 60,00 (inteira)
Compra online: https://www.sescsp.org.br/programacao/nara-couto-2/
Capacidade: 611 pessoas
Contato: +55 11 5080-3000
SOBRE NARA COUTO
Nara Couto é uma pesquisadora das culturas africanas e afro-brasileiras.A multiartista, que nasceu no bairro do Curuzu, em Salvador, radicada em São Paulo, começou a pesquisar ainda adolescente, sobre a relação da musicalidade baiana com o continente africano. Influenciada pelas batidas do bloco afro Ilê Aiyê, se especializou em dança afro contemporânea. Atuou no Balé Folclórico da Bahia e com grandes artistas da música Brasileira, ingressou na Orquestra Afro Sinfônica, em 2009, como vocalista Mezzo Soprano até iniciar sua carreira solo.
SOBRE EGBOMY CICI DE OXALÁ
Egbomi Cici de Oxalá, nascida Nanci de Souza Silva em 2 de novembro de 1939 no Rio de Janeiro, é uma renomada contadora de histórias e mestra griot que dedica sua vida à preservação e disseminação das tradições afro-brasileiras. Iniciada no candomblé em Salvador em 1972, ela é filha de Oxalá e Oxum, e é carinhosamente conhecida como Vó Cici. Ao longo de sua trajetória, Vó Cici trabalhou com o antropólogo e fotógrafo Pierre Verger, auxiliando na catalogação de milhares de fotografias relacionadas à cultura afro-brasileira e africana. Atualmente, atua no Espaço Cultural Pierre Verger, onde compartilha seu conhecimento com crianças em situação de vulnerabilidade e com pesquisadores interessados na cultura afro-brasileira. Reconhecida por sua sabedoria e dedicação, Vó Cici foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), destacando-se como uma educadora que transcende disciplinas e gerações.
SOBRE ZEZÉ MOTTA
Atriz e cantora, há mais de 60 anos Zezé Motta se dedica à cultura no Brasil. Nascida em Campos, no interior do Rio de Janeiro, ela estudou no Teatro Tablado e começou a carreira profissionalmente em 1968 com a peça “Roda Viva” de Chico Buarque de Hollanda. Na música, lançou mais de 10 LP’s e Cd’s, apresentou-se em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), Olympia de Paris, e em países como Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal. É uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado, denunciando casos de racismo. Ao todo, são mais de 50 projetos realizados na TV e mais de 70 filmes realizados no Brasil, Angola e Venezuela.