Nara Couto celebra a cultura negra e baiana em “ORI”

Foto de Edgar Azevedo

Seu segundo álbum de estúdio navega entre os elementos da percussão baiana e conta com a participação de nomes como Mateus Aleluia, Luedji Luna e Maria Rita

A artista Nara Couto abre portais para infinitos mundos em “ORI”, seu segundo álbum de estúdio que estará disponível em todas as plataformas no próximo dia 25 de julho. O projeto conta com arranjos e direção musical de Letieres Leite (1959-2021) e participações de grandes nomes como Mateus AleluiaLuedji LunaGraça do Ilê AyiêVovó Cici e Maria Rita.

Criado a partir de uma pesquisa etnomusical profunda e contemporânea, “ORI” explora toda a profundidade da percussão baiana enquanto une o estudo de claves rítmicas do maestro Letieres Leite – autor da metodologia conhecida por Universo Percussivo Baiano –  à pesquisa sobre teorias do corpo realizada por Nara Couto, resultando em arranjos que exploram as dimensões melódicas e harmônicas do ritmo. 

“‘ORI’ é um portal de muitos mundos e músicas. Liga o caminho dos nossos antepassados à construção do futuro que só é possível na vida do presente. As canções escolhidas são encantamentos musicais para celebração do bem-viver no seu público. ‘ORI’ é uma invocação a dias de abundância, saúde e amor. Nas memórias orgânicas preservadas através do ritmo e imagem que se conectam com nossa ancestralidade a partir do evento musical, ele é feito para muitas pessoas que se conectam por meio dos sons transatlânticos e da cultura afro-brasileira.”

Significado para “cabeça” em iorubá, “ORI” nasce como um ato de celebração e propagação da cultura negra e baiana. Ao longo das 10 faixas que conduzem o olhar estético contemporâneo e afro-futurista do projeto, Nara Couto nos convida a ingressar em uma jornada que desafia as fronteiras da realidade e nos conecta com o cosmos.

“Este é um projeto sobre celebração e verdade. ‘ORI’ é um convite para explorar, entender e abraçar a riqueza de nossa herança afro-brasileira e para abraçar o futuro com a sabedoria ancestral que nos guia. Este projeto é uma celebração da identidade, da música, da dança e da espiritualidade que compõem o tecido cultural da Bahia.”