O Grupo Ebateca e suas diretoras receberão homenagens da Câmara Municipal de Salvador em sessão solene, às 18h, no dia 8 de agosto, data em que a instituição celebra 61 anos de existência. Autoria do Vereador Fábio Souza, os termos das resoluções nº 3.176/23 e 3.178/23 outorgam as Medalhas Culturais à Ebateca pela contribuição a formação da comunidade artística de dança do munícipio e à Anna Cristina Goncalves, responsável pela abertura das primeiras unidades da escola de ballet descentralizadas do TCA.
Natural de Feira de Santana e aluna da primeira turma da escola inaugurada na cidade, há 50 anos, Karyne Lacerda, também sócia-diretora da marca, receberá o título de cidadã soteropolitana, conforme a resolução de nº 3.177/23.
A cerimônia de homenagem, que acontece no Plenário Cosme de Farias, na Câmara Municipal de Salvador, contará com apresentações do EDG – formação especial da dança do grupo – e exibição de trechos inéditos do documentário em produção que contará a trajetória da Ebateca, incluindo as participações da cantora e bailarina Daniela Mercury e do multi-instrumentista Carlinhos Brown.
Sobre a Ebateca
Fundada em 1962 por Maria Augusta Mongenroth, Aída Maria Ribeiro e Mariá Silva, a Ebateca nasceu nos bastidores do Teatro Castro Alves e se tornou a primeira escola de dança da América do Sul a implementar o conceituado método de ensino da Royal Academy of Dance de Londres.
Em suas primeiras décadas de operação, a escola que contou com a direção artística da bailarina Dalal Ahcar e teve entre seus professores o coreógrafo Carlos Moraes, responsável pela criação do Balé Brasileiro da Bahia. O grupo dissidente da Ebateca se apresentou em diversos países do mundo, chegando a ser noticiado no New York Times como um dos três melhores balés do mundo, comparado ao Bolshoi da Rússia e ao Balé Folclórico da Cidade do México.
Em 1980, após o fim da parceria com o governo do estado, Anna Cristina Goncalves – bailarina da Ebateca e professora de dança formada pela Universidade Federal da Bahia – teve a ideia de abrir a primeira escola descentralizada do Teatro Castro Alves, no bairro da Pituba, em Salvador, integrando a sociedade da marca que logo tornou-se a maior franquia de escolas de danças do país.
No mês de inauguração, a primeira unidade contou com mais de 350 alunos inscritos e 1.500 ao fim do ano. Tamanho sucesso resultou na criação do Grupo Ebateca e na abertura de novas unidades em cidades do interior do estado, entre elas Feira de Santana, onde estudou Karyne Lacerda.
Tutora da Royal Academy of Dance de Londres, Karyne divide há mais de duas décadas a direção da marca com Anna Cristina e é responsável pela criação do método patenteado e exclusivo de ensino Learning by Dance.
Criado em 2000, o programa de bolsas Ebateca Cidadã promoveu incontáveis bailarinos soteropolitanos de baixa renda para as principais companhias de ballet do Brasil e do mundo, como o de Joinville e o Bolshoi. Atualmente o Grupo Ebateca conta com mais de dez unidades e planeja expansão em 2024.