Se no passado a fase da vida das pessoas mais maduras era vista como um momento no qual elas não tinham mais tanta disposição e precisavam de cuidados, hoje, o panorama é bem diferente. Esse nicho tem atraído cada vez mais prestação de serviços personalizadas. E nos quesitos arquitetura e decoração não foi diferente. Sempre antenada às mudanças, a designer de interiores Mariana Cumming tem ganhado cada vez mais destaque no segmento.
“A preocupação na hora de elaborar um projeto para esse público vai muito além da acessibilidade. Eles são dinâmicos, praticam esportes, gostam de viajar e querem que suas casas auxiliem na qualidade de vida e bem-estar”, pontua a profissional.
“Cômodos podem ser transformados em ambientes para praticar hobbies ou meditação”, exemplifica Mariana Cumming.
A demanda – por conta do isolamento social – por projetos que priorizam a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar tem crescido gradativamente.
“Ficar em casa se tornou essencial nesse período delicado de pandemia, principalmente para aqueles que fazem parte do grupo de risco. Logo, as pessoas voltaram ainda mais as suas atenções para a necessidade de ter um lar aconchegante e funcional, que viabilize a realização de atividades que antes da Covid-19 eram realizadas com mais frequências em locais coletivos como academias e estúdios”, frisa a designer de interiores.
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Foto Gabriela Daltro