Cantor, compositor e guitarrista, Ricardo Augusto resgata canções criadas e produzidas com Melodia ao longo de três décadas de amizade e parceria artística
Celebrando 50 anos de carreira e mais de 30 anos do encontro musical e parceria com Luiz Melodia, o cantor, compositor, e guitarrista baiano, Ricardo Augusto acaba de lançar o disco “O Ébano e o Marfim”,. O repertório é uma coletânea de músicas criadas e produzidas pelos dois artistas durante a década de 80 e 2010. O álbum chega às plataformas digitais através do Selo Benzza Music (@benzzamusic).
Esse é o 7º álbum de Ricardo Augusto, que reúne 17 faixas exaltando a música popular brasileira, passando por referências do jazz, blues e bossa nova. Algumas músicas são interpretadas só por Ricardo e outras, que foram gravadas com Melodia, são resgatadas na coletânea. O disco também conta com a participação de Lazzo em o “Sangue Não Nega”“.
O artista conta que sua parceria com Luiz Melodia nasceu em 1985 com a música “O Morro não Engana”. Inicialmente gravada por Zezé Motta, depois pelo próprio Luiz e o grupo Clube do Balanço. No disco a canção é interpretada por Ricardo. “Nossa parceria, mesmo que esparsa, foi sempre constante. A última canção que fizemos juntos, a “Felicidade Agora”, foi composta em em 2016, um ano antes do seu falecimento. Paulinho Andrade apresentou o tema inicial e nós três desenvolvemos melodia, harmonia e letra numa noite, em minha casa de itacimirim”.
Ricardo Augusto tem uma trajetória marcada por canções interpretadas por grandes nomes da MPB, a exemplo de Zizi Possi, Zezé Motta, Sandra de Sá, Geraldo Azevedo, Nova Banda Black Rio e o próprio Luiz Melodia, com quem tocou durante anos. Com esse novo disco, o artista resgata toda sua história de amizade e parceria, mantendo viva a memória de um grande ícone da MPB.
“Em muitos momentos descontraídos, de reunião entre amigos, surgiram músicas que se tornaram sucesso. “Pra Que” e “Frágil Força” são algumas delas. Já aconteceu de escrevermos letra e melodia, voltando de uma farra na boate Ritmo, no Rio de Janeiro, e perder tudo. Tivemos que recompor e foi assim que nasceu a canção “Sub Anormal”. Cada música desse álbum tem uma memória afetiva muito grande”, destaca Ricardo.
Foto Pablo Pires