“Calma, pausa pra recomeçar”, diz a primeira estrofe da canção de Pedro Pondé, tema do clipe colaborativo, reunindo imagens diversas de Salvador e da Bahia, e depoimentos sobre recomeços, que será lançado pelo movimento Salvador Meu Amor na primeira quinzena de julho.
Já está no ar o hotsite (https://bahiaprarecomecar.com/) de apresentação do projeto, com e-mail disponível para que o público colabore, enviando materiais: [email protected].
“É um convite às pessoas para que parem, pensem e reflitam sobre esse novo recomeço Queremos engajar o maior número possível, reunir influenciadores de todos os nichos para fortalecer essa rede criativa e colaborativa, e conseguir fomentar, inclusive, outros projetos”, explica o idealizador e condutor do Salvador Meu Amor, Maurício Galvão.
A música foi escolhida por ressaltar a importância da calma e do respiro em momentos de dificuldade – ainda mais gritante nos dias atuais, em tempos de pandemia e confinamento.
Além de Pondé, a cantora Clariana também gravou um trecho da canção com seu depoimento. Já os fotógrafos Antonello Veneri, Renan Benedito, Peu Fernandes e Vinícius Sapucaia, e o videomaker Peu Ribeiro disponibilizaram recortes visuais sobre aspectos variados de Salvador. Também estão sendo reunidas imagens da Chapada Diamantina, Ilha dos Frades, Saubara e Morro de São Paulo.
“Nossa proposta é fazer uma espécie de mapeamento do que o baiano está desenvolvendo, construindo e recomeçando durante a quarentena. Perceber o que cada cabeça está pensando e fazendo e, a partir daí, apresentar uma colagem cartográfica de toda a Bahia com uma mensagem positiva, de afago, solidariedade e paciência. Como se pudéssemos nos dar um grande abraço virtual”, enfatiza Maurício Galvão.
O clipe será lançado no hot site e no Instagram do SMA (@salvadormeuamor) juntamente com uma compilação de todos os depoimentos enviados, fotos e vídeos que, por ventura, tenham ficado de fora do produto final.
“A produção cultural é o que tem nos ajudado, a todos, nesse momento de tensão e incertezas. E a cultura é também força de trabalho, emprega, gira a economia, movimenta diversos setores e cadeias produtivas, então é fundamental investir em cultura, valorizar a cena local e lembrar, sempre, que a arte é ferramenta de transformação social e política”, conclui Galvão.
Foto Renan Benedito