Em conversa na noite madrilenha a caminho de um bar no bairro de Chueca, no dia seguinte da estreia de Priscilla La Reina del Desierto – El Musical, Faour em meio a confissão diz “Não sou muito de musicais da Broadway, mas Priscila faz parte da minha história” e me revelou que, tudo indica, passado o carnaval 2015 será lançado o seu livro em que conta como Ângela sobreviveu à miséria em sua infância, à exploração de diversos maridos, às críticas por gravar uma repertório popular e revela pelo menos uma dezena de intervenções cirúrgicas da cantora.
Outra grande alegria de Faour foi receber a notícia de que o DVD do show Infernynho com Marília Bessy e Ney Matogrosso, que ele dirigiu e roteirizou, foi indicado ao Grammy Latino como melhor álbum pop rock. Essas são algumas das façanhas de Rodrigo Faour, mas a trajetória deste virtuoso estudioso da música já é longa. Ele é responsável pela produção de aproximadamente 500 álbuns de artistas consagrados da música.
Além disso, tem cinco livros publicados, dentre os quais “Bastidores” (a biografia de Cauby Peixoto) e a “História Sexual da MPB”, em que realizou um estudo pioneiro unindo música e comportamento. Suas obras renderam assuntos para um programa de rádio e outro de televisão. Seu livro mais recente, a biografia “Dolores Duran – A noite e as canções de uma mulher fascinante”, reconta a trajetória de uma das vozes mais inesquecíveis da música popular brasileira de todos os tempos.