Show gratuito com reunião de gente legal vai rolar nesse sábado, dia 14 de maio no Largo Tereza Batista no Pelourinho em Salvador.
As bandas GravNave e VITROLAB comandarão a festa no centro histórico de Salvador em mais um show épico.
Som original, percussivo, identitário em uma verdadeira catarse humana. Vale a pena agendar e colar nesse rolê.
Aproveite para seguir @gravnave e @vitrolab_
SOBRE A VITROLAB
MAIS HUMANO é o primeiro disco da VITROLAB, formada pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz e programações), fruto de 8 anos de estrada e que amadureceu no período de isolamento social, traduzindo musicalmente os sentimentos e aprendizados dos novos tempos.
O conceito do trabalho veio se desenvolvendo a partir da fusão de ritmos – afrobaianos (pagode e ijexá) e latinos, como ragga e dance hall. Esse processo é fruto de diversas experimentações dos irmãos nos campos rítmicos surgidos e tocados na Bahia e suas inúmeras possibilidades estéticas e de diálogo com a música internacional, sobretudo a oriunda da diáspora africana.
Essas possibilidades sonoras foram exploradas inicialmente nos palcos e, durante a pandemia, transmutadas para os computadores e sintetizadores analógicos, onde o som encontrou seus caminhos e o disco foi tomando forma.
A forte tradição percussiva da música baiana foi explorada aqui de maneira subliminar e eletrônica, muitas vezes com sintetizadores ou instrumentos de corda (como a guitarra elétrica) tocando claves percussivas.
O resultado são 10 faixas autorais com forte apelo imagético, com uma estética pop eletrônica e moderna que nos apresenta uma Bahia solar e urbana, quente e opressiva, sensual e poética.
O discurso é outra marca forte do álbum. Além de fortes críticas sociais (presentes em músicas como FAKE, ADEUS BABILÔNIA, TRIGONOMETRIA), o trabalho traz uma mensagem de esperança e luz – solar, inclusive – para a construção de um futuro em que a essência natural da existência se interligue com a essência do ser humano. Em um período de hiperconectividade digital, o disco convida à (re)conexão com os elementos primários e fundantes da vida – elementos da natureza (em músicas como SOLAR, AMOR FAZ BEM, MAIS HUMANO, CABEÇA).
Sem perder o tom provocativo, o disco também aborda temas caros e imperativos dos tempos atuais, como o combate a todo tipo de discriminação e preconceito, a proteção da mulher e do meio ambiente, a defesa das liberdades individuais e o combate ao extremismo odioso que se dissemina, sobretudo, por meio das mídias digitais.
São influências do trabalho, além da sempre moderna Tropicália, movimentos como o Manguebeat e nomes da música baiana atual, como BaianaSystem, Attooxxa, Afrocidade, além de artistas latinos como Manu Chao e Orishas.
Integralmente composto, arranjado e produzido pelos irmãos Guga/Marcelo, o álbum conta com a co-produção e finalização do renomado produtor baiano André T (Estúdio T).
Em parceria com irmãos, os poetas Edmundo Carôso e Dino Correia assinam algumas composições do trabalho.
SOBRE A GRAVNAVE
Com 6 músicas lançadas nas plataformas digitais, inclusive uma delas com participação de Margareth Menezes, a Gravnave surge na pandemia com o desejo de comunicar partindo de experiências e novas ideias dentro do vasto vocabulário de ritmos baianos flertando com sonoridades eletrônicas.
A banda é composta por Jackson Almeida (guitarra), Faster (vocal) e Daniel Ragoni (tambôbass). Esse último que, basicamente, une contrabaixo e bateria de forma híbrida (eletrônica e acústica).
O repertório da Gravnave contém, além das faixas já disponíveis na rede, outras inéditas que estarão no primeiro EP (que será lançado no segundo semestre de 2022) e releituras de músicas populares de grandes nomes como Charlie Brown, Caetano, Marisa Monte, Bob Marley, Tincoãs, Novos Baianos, Racionais, João Gomes, Ponto de Equilíbrio, Los Hermanos, Timbalada, Nação Zumbi, Cazuza e Edson Gomes.
É um repertório quente, pra dançar, cantar junto e sentir o grav.