Com o racismo sendo discutido em todo o mundo, a Otima, em parceria com a agência Momentum, lança iniciativa de apoio aos movimentos negros, promovendo-os em painéis digitais em abrigos de ônibus da cidade de São Paulo e nas redes sociais, em ação desde o mês de junho.
O objetivo da ação é disponibilizar os painéis como telas, para que artistas e fotógrafos do movimento possam se expressar e manifestar.
Muitos fotógrafos foram convocados para essa missão, onde retratos de pessoas fortes e cheias de assunto, tem sido espalhados pela capital paulista, acompanhados pelo nome da personalidade, frase dita por ele e por um QR Code que encaminhará para o seu perfil no Instagram.
“Participar dessa campanha afaga, porque abraçar mulheres negras que se posicionam, é se posicionar também. A campanha demonstra que no sistema de justiça tem mulher negra produzindo conteúdo, que o racismo impede de enxergar! Inenarrável ser reconhecida como jurista que fala de inclusão e diversidade, pauta o combate ao racismo. E o projeto traz painéis, com uma pauta racial inclusiva que vai para além do discurso, mas o reconhecimento de profissionais negros. Pois ‘Paridade de gênero sem inclusão de pessoas negras é manutenção do privilégio branco.’” disse a jurista e advogada baiana Zaira Castro.
“Muito mais que o apoio a esses movimentos antirracistas, faz-se necessária a abertura de oportunidades e espaços para que o negro possa mostrar seu trabalho, seu pensamento, sua arte, sua voz”, explicou Lais Melo, head de marketing da Otima em comunicado.
“Quando fui convidada a ser uma das fotógrafas desse projeto a primeira coisa que busquei foi trazer negros de sucesso, acredito que potencializar profissionais de sucesso é uma grande critica não só a mídia, mas a sociedade que tem uma grande ausência de referências. As pessoas estão acostumadas a ver negros nos noticiários quando é sobre criminalidade e racismo e provocar com negros de sucesso é dizer que vidas negras importam no escritório, nos cargos de gerência, na mídia e na avenida Paulista também. Já dizia Marlene Oliveira “Quando uma etnia ou cultura é desvalorizada, desconsiderada ou mesmo oculta, fica muito difícil se reconhecer como ser desejante.” Por isso identifiquei a importância de fomentar em cada foto negros de diversos segmentos profissionais, para serem referência. “ contou Bia Lopes de Maria ao Site Uran.